O dólar fechou nesta quarta-feira (16) em queda de 1,02%, sendo vendido a R$ 5,1279, a mínima do dia. Na máxima, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,1773.
- Segunda-feira (14): – 0,46%, a R$ 5,2185
- Terça-feira (15): -0,72%, a R$ 5,1807
- Quarta-feira (16): -1,02%, a R$ 5,12
- Semana: -2,20%
Cenário
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de fevereiro variou 0,40%, de acordo com os dados divulgados, nesta quarta-feira (16), pelo FGV-Ibre. Em relação ao resultado acumulado dos últimos 12 meses, o índice apresenta uma alta de 9,42%.
A Inflação acelerou 0,87% na segunda quadrissemana de fevereiro, segundo o IPC-Fipe, após 0,79% na primeira leitura do mês.
Trata-se do Índice de Preços ao Consumidor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cujo objetivo é medir a inflação na cidade de São Paulo e, neste mês, quatro dos sete componentes tiveram alta.
No cenário internacional, o Federal Reserve (Fed), banco central americano, informou nesta quarta-feira (16) que a produção industrial dos Estados Unidos em janeiro subiu 1,4%, ante recuo de 0,1% em dezembro. O consenso do mercado era de alta de 0,4%.
Outro dado positivo dos EUA hoje foram as vendas no varejo, que também surpreenderam ao subirem 3,8%, acima da previsão de alta de 2%; após queda de 2,5% em dezembro (revisada de 1,9% anunciado anteriormente). O total foi de US$ 649,8 bilhões em janeiro, ante US$ 626,3 bilhões em dezembro de 2021.
O núcleo das vendas (sem automóveis) teve alta de 3,3%, ante previsão de 0,8% e leitura anterior de 2,8%.
As compras on-line foram as que mais contribuíram em termos percentuais, com ganho de 14,5% no mês.
As vendas de móveis e artigos para o lar aumentaram 7,2%, enquanto as concessionárias de veículos e peças cresceram 5,7%.
Por fim, a aguardada ata do Fomc, sugeriu que a autoridade monetária pode começar a elevar as taxas de juros e promover uma redução do balanço. O Fomc decidiu após a reunião de dois dias que não aumentaria as taxas de juros ainda. Mas indicou fortemente que uma alta pode estar a caminho já para março, segundo reportado pelo CNBC.
Março também é o mês em que o programa de compra de ativos está programado para terminar. Embora alguns membros do Fed esperassem uma conclusão mais rápida. Em vez disso, o comitê estabeleceu um caminho no qual serão comprados US$ 20 bilhões em Tesouros no próximo mês e quase US$ 30 bilhões em títulos lastreados em hipotecas.
