O IIF (Instituto de Finanças Internacionais) divulgou nesta quinta que a dívida global atingiu um patamar recorde no 1º trimestre de 2020: US$ 258 trilhões.
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De acordo com o órgão, o fechamento das economias de todo o planeta por conta da pandemia de coronavírus fez os níveis da dívida subirem a níveis antes nunca alcançados.
O IIF, representante de bancos e instituições financeiras globais, revelou também que a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) subiu mais de 10 pontos no período, chegando a um recorde de 331%.
Dívida bruta
A dívida bruta foi outra que quebrou recorde no ano, mas no 2º trimestre, informou o IIF.
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O órgão divulgou que a emissão total atingiu US$ 12,5 trilhões. A média trimestral de 2019, para efeitos de comparação, foi de US$ 5,5 trilhões, de acordo com o documento.
“Embora o aumento dos níveis de endividamento suscite preocupações sobre a sustentabilidade da dívida, mais de 92% da dívida do governo é grau de investimento”, afirmou o relatório.
Dívida nos mercados maduros
Se em 2019 a dívida em mercados maduros ficou 380% acima do PIB, em 2020, impulsionada pela pandemia, ela chegou a 392%.
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A causa principal foi o aumento na proporção fora do setor financeiro mais pronunciado no Canadá, na França, na Noruega e nos Estados Unidos.
A dos Estados Unidos, por sua vez, representava metade do total de US$ 185 trilhões de mercados maduros.
Emergentes
As proporções de endividamento envolvendo mercados emergentes também aumentaram em relação ao PIB.
O documento apontou que o salto foi de 220% em 2019 para 230% no 1º trimestre de 2020.
O valor devido em dólar, curiosamente, caiu US$ 700 milhões, e agora está em US$ 72,5 trilhões.
A causa, segundo o órgão, foi a depreciação das moedas de mercados emergentes em relação ao dólar norte-americano.
O documento revelou ainda que cerca de US$ 3,7 trilhões em dívidas de mercados emergentes vencem até o final de 2020, com US$ 4 trilhões devendo expirar em 2021.
China
A dívida da China, em todos os setores, aumentou para 318% no primeiro trimestre e está a caminho de atingir 335% do PIB.
Segundo o IIF, aproximadamente 60% do aumento da dívida de Pequim veio de empresas não financeiras.
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