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Dia deve ser de mais volatilidade nos mercados globais

Dia deve ser de mais volatilidade nos mercados globais

Os mercados futuros estão oscilando. Eles começaram em queda e passaram para terreno positivos por volta das 6h. Mas às 6h37, já começavam a cair novamente.

Os mercados futuros de Nova York estão oscilando na manhã desta quinta-feira (19). Eles começaram a madrugada em queda e passaram para terreno positivos por volta das 6h. Mas às 6h37, já começavam a indicar nova tendência de queda: S&P marcando -0,26%; Nasdaq, 0,73%; e Dow Jones, -0,07%.

Na quarta-feira (18), o Dow Jones caiu 6,3%, marcando seu primeiro fechamento abaixo dos 20 mil pontos desde fevereiro de 2017. O S&P 5,2% e fechou quase 30% abaixo do recorde estabelecido no mês passado. O Nasdaq caiu 4,7%. O petróleo também teve seu terceiro pior declínio já registrado. Os contratos futuros da commodity perderam mais da metade do valor nos últimos 10 dias. O barril do tipo Brent recuou US$ 3,85, ou 13,4%, e terminou a sessão cotado a US$ 24,88.

A percepção geral é que os mercados globais não estão reagindo aos cortes nas taxas de juros e aos pacotes de ajuda emergencial à economia. “A volatilidade ainda não acabou. Precisamos de progressos no campo farmacêutico e também precisamos saber que a taxa de crescimento do vírus alcançou já seu pico”, disse Tom Essaye, fundador do The Sevens Report, em nota divulgada pela CNBC.

Em entrevista à rede, o investidor Bill Ackman, da Pershing Square Capital Management, afirmou que a única solução para as bolsas nos Estados Unidos seria o fechamento, não só dos mercados financeiros, mas de todo o país. “Precisamos encerrar agora. É a única resposta. A América não terminará como a conhecemos, lamento dizer, a menos que tomemos esta decisão. O inferno está chegando”, profetizou. E complementou: “O capitalismo não funciona em um desligamento de 18 meses. Mas pode funcionar em um desligamento de 30 dias”.

Medidas do governo nos EUA

O governo dos EUA está buscando aprovação para pagamentos diretos aos cidadãos, em um valor total de US$ 250 bilhões. Os pagamentos, segundo fontes da Dow Jones, começariam no dia 6 de abril. Além disso, a Casa Branca que aprovar um pacote de estímulos que vai de US$ 850 bilhões a mais de US$ 1 trilhão.

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Para Jeffrey Gundlach, CEO da DoubleLine Capital, as chances de uma recessão nos Estados Unidos já são de 90% e é “ridículo” pensar o contrário. “Quando você dizima a indústria de restaurantes, de viagens, de hotéis, de linhas aéreas, de cruzeiros… você reduz fortemente a atividade econômica”, avalia.

Já para o investidor Bill Miller afirmou à CNBC que encara a crise decorrente do coronavírus como uma “oportunidade excepcional” de compra de ações. Sua estratégia é aproveitar a época de baixas.

Europa repercute ajuda do BCE

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou, nesta quinta-feira, um programa de compra de títulos de 750 bilhões de euros para ajudar a economia da região. A Europa agora é considerada o novo epicentro da pandemia, com muitos casos registrados principalmente na Itália e na Espanha.

“O BCE garantirá que todos os setores da economia possam se beneficiar de condições de financiamento favoráveis que lhes permitam absorver o momento choque”, afirmou o banco central em comunicado. “Isso se aplica igualmente a famílias, empresas, bancos e governos. O Conselho do BCE fará todo o necessário dentro de seu mandato”, complementou.

Até às 6h50, as bolsas parecem ter reagido bem à medida e tentam se firmar em terreno positivo. Alemanha marcando 0,40%; Reino Unido, 0,12%; e França, 2,52%.

Ásia

Na Ásia, queda generalizada. Japão com -1,04%; China com -0,98%; Hong Kong com -2,61% e Coreia, com -8,39%.

Atualização coronavírus

Até o momento, existem mais de 207 mil casos confirmados em 166 países. As mortes são 8.648. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).