O que Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras, tem a ver com a possível decisão do governo de fechar o capital da Telebrás?
Segundo o site Money Times, o ex-dirigente do time paulista pode sofrer um prejuízo financeiro com a ideia capitaneada por Paulo Guedes, ministro da Economia.
Guedes acredita que, por ser uma estatal, a Telebrás corre o risco de transferir indevidamente recursos públicos para minoritários privados, principalmente quando a União dispõe de recursos para a companhia, a fim de cobrir eventuais rombos, eles se transformam em receita e, no limite, contribuem para lucros que são distribuídos aos acionistas.
Por conta disso, o ministro recomendou que recomendou que a Telebrás (TELB3; TELB4) realize uma oferta pública de aquisição de ações (OPA), com o objetivo de comprar os papéis detidos por minoritários e fechar seu capital.
Paulo Nobre, por sua vez, entrou no capital da Telebrás em 2012, quando comprou 7,8% das ações preferenciais da companhia em sociedade com o Manitu High Yield, Fundo de Investimento do qual Nobre era o único acionista.
Na época, a operação causou estranheza no mercado, entre outros motivos, por ser comunicada pela Telebrás apenas 15 dias depois.
Atualmente, segundo informações do Money Times, 3,47% do capital da operadora é negociado na B3. O ministério também criticou a presença, no quadro de acionistas, da Finep (6,51%), Banco Cruzeiro do Sul (2,29%) e do ex-presidente do Palmeiras,que possui 0,43% da estatal.
Segundo o ministério, “pelas razões expostas, entende-se relevante avaliar a procedência ao fechamento de capital da Telebrás, por meio de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA), inclusive dos sócios minoritários citados”.
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