A Petrobras reajustou o preço médio da gasolina para distribuidoras, e atualizou o mercado sobre o processo de venda da Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) para a Ream Participações a sobre Reman.
Em relação aos combustíveis, a petroleira informa que a partir de amanhã o preço médio da gasolina para distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 (+18.7%). Para o diesel, o preço médio irá de R$ 3,61 para R$ ,451 por litro (+24,9%).
Também o GLP subirá de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo equivalente a R$ 58,21 por 13 kg (+16%).
Petrobras: Reman
De acordo com a petroleira, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou em 08 de março de 2022 despacho declarando complexo o Ato de Concentração e determinando a realização de algumas diligências.
A declaração de complexidade é ato processual previsto no artigo 56 da Lei nº. 12.529/2011, permitindo ao CADE determinar a realização de instrução complementar, especificando as diligências a serem produzidas, e facultando, ainda, à autoridade concorrencial, requerer, posteriormente, se for o caso, a dilação do prazo em até 90 dias, alterando o prazo limite de análise da operação de 240 para 330 dias.
As diligências determinadas estão relacionadas ao aprofundamento da análise da operação e seus efeitos sobre os mercados a jusante do refino e possíveis impactos concorrenciais.
“A Petrobras continuará colaborando com o CADE com vistas a obter a aprovação da operação dentro do prazo legal e manterá o mercado informado sobre qualquer decisão relevante”, destacou.
Vale (VALE3): TRT condena mineradora a pagar dano-morte por tragédia em Brumadinho
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais condenou a Vale (VALE3) a pagar indenização por danos morais pelo sofrimento de cada trabalhador morto na tragédia de Brumadinho (MG). Se mantida a decisão, cada família terá o direito de receber R$ 1 milhão de “dano-morte”, que não está previsto na legislação trabalhista. É tratado na doutrina, mas pouco aplicado pela Justiça. A informação é do Valor Econômico.
Conforme o jornalão, ao todo 272 pessoas morreram em decorrência do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2019. Seis vítimas ainda não foram localizadas.
A ação foi movida pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Extração de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho e Região (Metabase), que pedia o pagamento de R$ 3 milhões pelo chamado dano-morte. A entidade representa 131 funcionários que eram contratados diretamente pela Vale (ação civil pública nº 010165-84.2021.5.03.0027).
Vale (VALE3) inicia trabalho de descaracterização de barragem em Itabirito
O processo de eliminação da barragem Grupo, na mina Fábrica, em Itabirito (MG), foi iniciado nesta semana, informou a Vale (VALE3). Esta é uma das 23 estruturas a montante que passarão pelo processo de descaracterização, o que significa que sofrerão intervenções para perderem as características originais. Todas são barragens do mesmo tipo das que desmoronaram em Mariana e Brumadinho, também em Minas Gerais.
A mineradora tem provisionado em seu balanço US$ 1,7 bilhão para a descaracterização das barragens a montante nos próximos anos. Desde 2019, sete estruturas a montante foram eliminadas – quatro em Minas Gerais e três no Pará. Para este ano, a previsão é concluir as obras e reintegração ao meio ambiente de mais cinco estruturas, totalizando 12 unidades descaracterizadas.