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Covid-19: Anvisa inclui novo coronavírus na triagem para doação de sangue

Covid-19: Anvisa inclui novo coronavírus na triagem para doação de sangue

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde incluíram o Covid-19, como é chamado o novo coronavírus, entre os critérios de triagem clínica de candidatos à doação de sangue. Assim, pessoas que tenham viajado ou chegam de regiões de risco podem ser impossibilitadas de doar sangue por um prazo de 30 dias.

A medida já utilizada para quem esteve na região Norte do Brasil, por exemplo, por conta de outras doenças. O intervalo de 30 dias passa a ser contado a partir da data de retorno das áreas afetadas.

A lista de países observados pelo Ministério da Saúde conta com Alemanha, Austrália, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Camboja, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Japão, Singapura, Tailândia e Vietnã. Mas pode aumentar, dependendo as atualizações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a disseminação da epidemia.

Outros requisitos

Para doação de sangue, o Ministério da Saúde e a Anvisa determinaram também que pessoas que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados do coronavírus também ficam inaptos a doar por um mês. Já aqueles que tiverem casos confirmados ficam impedidos de doar sangue por 90 dias após a recuperação.

“Geralmente focada em dengue, chikungunya e zika, neste ano a atualização incluiu o novo agente descoberto recentemente na China (Covid-19) e outras variações já conhecidas do coronavírus – Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, do inglês Middle East Respiratory Syndrome). A ação é preventiva e deverá ser adotada por todos os bancos de sangue do país”, diz nota da Anvisa.

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“Já os candidatos que tiveram resfriado comum ou infecções de vias respiratórias causadas eventualmente por coronavírus, mas sem histórico de viagem para regiões endêmicas ou contato com pessoas provenientes destas áreas, não deverão ser considerados de risco para a infecção desses novos vírus”, segue a agência. “A Anvisa e o MS informam que não existe evidência, até o presente momento, de transmissão transfusional dos coronavírus e que, por este motivo, a ação é realmente preventiva”.

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