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Commodities: índice do BC avança 12,3% em maio ante abril

Commodities: índice do BC avança 12,3% em maio ante abril

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 12,30% em maio em comparação ao mês de abril. O indicador passou de 200,81 pontos para 225,52 pontos.

No trimestre, a alta foi de 9,15%. O acumulado do ano, a alta é de 9,72%, na comparação com o mesmo período de 2019, saindo de 942,86 pontos no ano passado para 1.038,23 pontos este ano. Nos últimos 12 meses, a alta é ainda maior, de 17,91%.

O IC-Br é calculado com base na variação dos preços de produtos primários brasileiros negociados no exterior. A moeda de análise é o real. O Banco Central (BC) observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil.

São avaliados as commodities agropecuárias, de energia e metais.

Commodities em maio e abril

Todas a commodities avaliadas no IC-Br tiveram aumentos em qualquer comparação.

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O índice da Agropecuária subiu 12,32% no mês, saindo de 22,36 pontos em abril para 254,25 pontos em maio. Ele é composto por carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz, carne de porco, suco de laranja e cacau.

Na comparação com o mês anterior, o índice de Metal (com alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo, níquel, ouro e prata) subiu 9,36%, de 268,05 pontos em abril para 294,00 pontos em maio.

Já o índice Energia, composto por petróleo brent, gás natural e carvão, subiu 14,09%, saindo de 74,99 pontos para 85,56 pontos. É o único dos três índices que acumula perdas no trimestre (menos 13,08%), no ano (menos 21,08%) e no acumulado dos 12 meses (menos (24,93%).

Mercado internacional

Na comparação com o mercado internacional, o BC oferece o índice de preços de commodities, baseado no mercado à vista, calculado pelo Commodity Research Bureau (CRB). “O índice é uma medida dos movimentos de preços de produtos básicos mais sensíveis a mudanças nas condições econômicas”, informa a instituição.

O CRB avançou no último mês menos do que o IC-Br, apenas 4,76%, mas acumula alta maior no trimestre (22,66%), no ano (33,49%) e nos últimos 12 meses (28,04%), o que sugere que o índice brasileiro passou a se recuperar.

De abril para maio, o CRB saiu de 301,58 pontos para 315,94 pontos.