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Collar: entenda como funciona a estratégia no mercado de ações

Collar: entenda como funciona a estratégia no mercado de ações

O mercado de opções possui diversas estratégias para proteger sua carteira de investimentos. E quando há quedas do mercado de renda variável é preciso lançar mão de uma boa operação para evitar grandes perdas. Esse é o objetivo da estratégia denominada collar.

Ela funciona para prevenir grandes perdas, mas também pode funcionar para ganhos quando os preços sobem com a valorização do mercado.

Assim, o collar funciona como uma operação casada. Ou seja, ele permite definir lucro e prejuízo máximo da aplicação.

Mercado de opções: como funciona o collar na prática?

Primeiro é importante definir o que são opções. De forma simplificada, elas são o direito de comprar e vender um ativo ou mercadoria a um preço pré-determinado dentro de um vencimento.

Assim, entre as operações mais usadas pelos investidores dentro do mercado de opções e derivativos está a operação collar.

O collar envolve três componentes ao mesmo tempo:

  • Ativo negociado (ação);
  • Venda de uma opção de compra (o lançamento de uma call);
  • Compra de uma opção de venda (compra de uma put).

Assim, a operação permite definir o lucro e o prejuízo máximo até sua data de vencimento. Como são três ordens usadas na mesma quantidade, elas vão resultar em uma proteção para o investidor, possibilitando o limite de perdas e também de ganhos.

O collar é muito usado em cenários com possibilidade de desvalorização do ativo, em que se deseja ter uma proteção contra quedas. Desta forma, o investidor limita sua participação na alta em troca da proteção e assume um risco de entrega do papel no exercício.

Collar: como funcionam as opções

No momento em que é firmado um contrato de opção, já são determinados alguns pontos da negociação: o valor, o vencimento e o tipo de contrato, se de compra ou venda. 

Entenda agora como funciona cada um desses contratos.

Entendendo o Collar: opção de compra (call)

Uma opção de compra (também chamada call) dá ao investidor titular o direito de comprar um determinado ativo a um preço pré-estabelecido na data do vencimento.

Imagine que um investidor acredite que uma determinada ação estará mais cara daqui a 60 dias. Nessa situação, se ele comprar uma call com vencimento em 60 dias, terá o direito de pagar por essa ação o preço que acordou no dia da compra da opção. 

Em outras palavras, a call assegura que ele possa comprar a ação daqui a 60 dias pelo preço que negociou hoje, mesmo que, no vencimento da opção, a ação esteja mais cara.

É importante saber que a parte compradora não é obrigada a exercer a opção. Isso significa que, se em 60 dias a ação estiver mais barata do que o preço que foi contratado na opção, o investidor não é obrigado a exercer a opção de compra. Isso não trata nenhum prejuízo a quem comprou a call, exceto o preço pago pela opção não exercida.

Uma analogia que se pode fazer é com um prêmio de seguro. A cada ano, é renovado o seguro do automóvel, e ele só será acionado no caso de algum sinistro com o veículo. 

Se nenhum problema ocorrer durante o ano, não haverá perda financeira para o contratante que deixar de acionar o seguro. Nesse caso, seu único custo terá sido o valor pago pelo prêmio.

Entendendo o Collar: opção de venda (put)

Para entender a opção de venda (put), é só pensar na situação contrária. Ou seja, ela é utilizada quando há expectativa de queda do preço de determinado ativo.

Digamos que, por algum motivo, um investidor acredite que uma ação de sua carteira vá se desvalorizar nos próximos meses. Em vez de vender imediatamente a ação (afinal, ele não tem certeza se o preço cairá), ele pode comprar uma opção de venda do título. 

Se, no vencimento da opção, a ação realmente estiver se desvalorizado, ele terá o direito de vendê-la pelo preço contratado na compra da put. Em outras palavras, venderá a ação por um preço acima do que ela estará valendo no vencimento da put, e lucrará com isso.

Collar: para quem é indicada esta estratégia?

As operações estruturadas envolvem estratégias de investimentos mais complexas. Assim, elas são voltadas para quem tem mais experiência e conhecimento no mercado de renda variável.

Por outro lado, a estratégia de collar é considerada conservadora. Isso porque ela possui ponto de prejuízo e de lucro bem definidos. Ou seja, é ideal para proteger o investimento em momentos de instabilidade e pode ainda capturar ganhos em períodos de valorização da bolsa de valores.

Assim, é possível ser um investidor de perfil conservador e ter uma pequena quantidade da sua carteira de investimentos alocada em ativos e estratégias de renda variável.

Importante se atentar também que existem taxa de corretagem no momento da compra e da venda das ações, na compra das opções de venda (put) e na venda das opções de compra (call).

Entendendo o collar: termos utilizados no mercado de opções

Conheça os termos mais utilizados no mercado de opções:

Ativo objeto

É o ativo que será negociado no contrato de opção. Nos exemplos das ações eram o ativo objeto tanto da call quanto da put. 

Porém, outros ativos também podem servir como base para esses contratos, como commodities ou moedas estrangeiras, por exemplo. Índices também podem ser objeto de opções.

Titular

É quem compra a opção. Ou seja, é a parte que tem o direito de comprar ou vender o ativo objeto pelo preço de exercício.

Lançador

Já o lançador é quem vende a opção para o titular. Por isso, ele é a parte do contrato que tem a obrigação de negociar o ativo objeto, se essa for a vontade do vendedor.

Prêmio

O prêmio é o preço pago pelo comprador da opção para ter o direito de comprar ou vender o ativo objeto. Quando paga o prêmio, o comprador não adquire o referido ativo. Ele só fará isso no vencimento da opção, se assim o desejar.

Strike

Strike significa preço de exercício da opção. Ou seja, é o valor pelo qual o ativo objeto será negociado se a opção for exercida.

Dia do vencimento das opções

O vencimento das opções ocorre na terceira sexta-feira do mês de vencimento do contrato. Em relação ao horário, o exercício da opção ocorre após o pregão regular, com 30 minutos de after market.

Caso não tenha pregão na data de vencimento, ele ocorrerá no próximo dia de operação na bolsa.

Opções: entenda o seu perfil investidor

Como já vimos, uma das principais vantagens das opções é que se pode ganhar tanto na alta quanto na baixa dos ativos. Como vimos, a opção de compra (call) permite lucrar com a valorização dos ativos. Por sua vez, a opção de compra (put) proporciona ganhos na queda dos preços.

Além disso, as opções são bons instrumentos para proteção patrimonial e, também, permitem ganhos no curtíssimo prazo. Nesse sentido, são instrumentos financeiros bastante utilizados no day trade para a especulação.

Outro ponto positivo é a liquidez desses contratos. Como são negociadas em grandes volumes no mercado, dificilmente um investidor encontrará problemas se quiser vender seus contratos para liquidar posições.

Por outro lado, trata-se de um mercado bastante volátil. Logo, as chances de perdas também são grandes caso não se cumpra a expectativa do investidor. 

Além disso, é importante lembrar que o risco do vendedor da opção é sempre maior do que o comprador. Como vimos no início, o vendedor é a parte do contrato que assume a obrigação de comprar ou vender o ativo objeto, e isso será feito a critério do comprador.

Vantagens e desvantagens do collar

Collar: vantagens

  • Collar: o investidor trabalha com um limite de perdas e ganhos, trazendo certa segurança no processo de investimento;
  • Collar: a operação oferece proteção a um custo baixo: a ideia é que o prêmio da call lançada fique próximo do prêmio da put comprada;
  • Collar: é uma estratégia considerada conservadora.

Collar: desvantagens

  • Collar: sempre que sua opção for exercida, você terá de entregar as ações e perderá as opções de put;
  • Collar: exige disciplina, já que as opções de venda (put) podem virar pó de acordo com o cenário;
  • Collar: se o mercado subir muito e você for exercido, precisará entregar suas ações (mas ficará com o prêmio da opção e com o ganho obtido pela diferença entre o preço de aquisição da ação e o preço de venda);
  • Collar: exige um conhecimento mais avançado do mercado financeiro.

Collar: vale a pena essa estratégia?

Portanto, no mercado de opções, é sempre importante que o investidor se cerque com o maior número possível de informações. Pois elas serão fundamentais para executar não só bons investimentos como também evitar perdas em momentos de tensão.

É investidor da Bolsa? Conheça alguns termos importantes 

Amortização

Trata-se da redução do débito a partir de pagamentos periódicos. Em outras palavras, ela ocorre quando se paga as parcelas de um financiamento.

Lucros e prejuízos

De forma simplificada, os lucros ou prejuízos de uma empresa são apurados periodicamente ao se confrontar as receitas, despesas e custos ocorridos no período.

Balanço Patrimonial

No balanço patrimonial encontramos os saldos das obrigações que a empresa têm com terceiros, seja governos, sócios, instituições financeiras ou fornecedores.

Exercício Financeiro

É o período usado para apurar a movimentação econômico-financeira de uma entidade.

Depreciação

O termo contábil “depreciação” trata do entendimento de que o bem se desgasta com o tempo e o reconhecimento dessa situação nos demonstrativos contábeis.

Demonstração do Resultado do Exercício

Serve para identificar se no período houve lucro ou prejuízo. Na Demonstração do Resultado do Exercício se totalizam as contas de despesas, receitas e custos.

Ela é importante, pois também permite saber quais as atividades da companhia estão consumindo mais recursos e ajuda identificar gargalos.

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