A ideia de Paulo Guedes, Ministro da Economia, sobre a criação de um tributo sobre pagamentos eletrônicos, ganhou apoio da CNI.
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Em entrevista para o G1, Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria, se mostrou favorável à taxação.
“Acho que tem apoio da indústria, sim, se em contrapartida o governo ir retirando a contribuição previdenciária da folha”, afirmou.
O presidente da CNI esteve reunido, ao lado de outros líderes da Indústria, com o time capitaneado por Paulo Guedes na última sexta.
Segundo Andrade, o encontro foi produtivo e alguns detalhes sobre o tributo deixaram boa impressão.
“A ideia do ministro é criar o novo tributo e ir, aos poucos, desonerando a folha. Talvez começando com até um salário mínimo e meio, o que daria uma desoneração em torno de R$ 30 bilhões”, comentou.
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CNI quer PEC aprovada
O presidente da CNI pontuou que, apesar de o setor industrial ser favorável à criação do novo imposto, o mais importante mesmo é a aprovação da PEC que tramita na Câmara sobre a reforma tributária.
“A proposta do ministro Paulo Guedes é importante, mas nós apoiamos principalmente a PEC do [economista] Bernard Appy, em tramitação na Câmara, porque é mais ampla e vai garantir uma melhora para o ambiente de negócios no País”.
Paulo Guedes prometeu entregar ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e ao senador Davi Alcolumbre, líder da Casa, a primeira etapa de suas sugestões do governo para a reforma tributária.
O passo inicial, de acordo com o Ministro, é a criação do IVA, imposto que unificará as cobranças do PIS e do Cofins, criando a Contribuição sobre Bens e Serviços.
A criação do tributo sobre pagamentos eletrônicos, tão desejada por Guedes e, agora, apoiada pelo setor industrial, seria colocada em discussão em uma segunda etapa da reforma.
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