A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que o índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou 1,4 ponto entre janeiro e fevereiro, passando de 60,9 para 59,5 no período.
O resultado foi divulgado após uma pesquisa realizada entre os dias 1 e 5 de fevereiro, com 1.336 empresas dos mais diversos segmentos e tamanhos.
Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, somando 3,6 pontos de baixa desde dezembro. Mesmo assim, por ficar acima da linha que divide “otimismo” e “pessimismo”, o resultado foi encarado com normalidade pela CNI.
“O ICEI recuou 3,6 pontos nos últimos dois meses, mas continua acima não só da linha divisória de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança, como também de sua média histórica, de 53,8 pontos”, pontuou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da entidade.
CNI explica queda
Segundo o relatório da CNI, a queda foi causada pela avaliação das condições atuais das empresas e da economia do País em um modo geral, menos positiva do que há alguns meses.
“A percepção do estado atual da economia brasileira e das empresas é de melhora na comparação com os últimos seis meses, mas essa visão já foi mais forte e disseminada entre os empresários. É um indicador para ser acompanhando, pois o otimismo é importante para estimular a produção, o investimento e a geração de empregos”, avaliou.
“A principal razão para a queda da confiança em fevereiro é a avaliação das condições correntes de negócio, que se tonou menos positiva. O Índice de Condições Atuais, registrou queda de 3,5 pontos e ficou em 53,2 pontos. Ou seja, indica que a percepção do estado atual da economia brasileira e das empresas é de melhora na comparação com os últimos seis
meses, mas essa visão já foi mais forte e disseminada entre os empresários”, concluiu.
