Com foco no suporte ao segmento empresarial e econômico do país, a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) atua em esfera nacional e regional.
Criada em 25 de outubro de 1985, a confederação tem como objetivo propiciar um Sistema Financeiro Nacional sólido, moderno e eficiente que promova a ética e a transparência nas relações entre instituições financeiras, bem como entre estas e a sociedade e o Estado.
A CNF é uma associação civil sem fins lucrativos que congrega as entidades representativas das instituições financeiras e assemelhadas, de âmbito nacional ou regional.
Como funciona a CNF
É no âmbito da confederação que os diversos agentes que compõem o Sistema Financeiro Nacional harmonizam seus interesses e definem estratégias, seja para defesa de posições consensuais, seja para promoção da contribuição coletiva para a agenda nacional.
A entidade patrocina debates e participa das discussões dos temas de interesse do Brasil, mediante atuação intensa e transparente pelos canais apropriados dos órgãos públicos e entidades da sociedade civil.
Essa prática contribui para sedimentar, junto à opinião pública, a imagem de um setor não só moderno e eficiente, mas também responsável e consciente do seu papel no desenvolvimento econômico e social do país.
Coordena a atuação político-institucional das entidades que representam os diferentes segmentos do mercado financeiro (como crédito imobiliário, leasing, corretoras de valores e outras). Ela representa o mercado financeiro como um todo perante a sociedade e as autoridades. É também nesse fórum que os diversos segmentos do mundo financeiro harmonizam seus interesses e debatem assuntos comuns.
Os objetivos
São objetivos da Confederação Nacional das Instituições Financeiras:
- Orientar, coordenar, defender e representar os interesses das instituições financeiras a nível nacional;
- Colaborar para o fortalecimento e desenvolvimento harmônico das instituições financeiras em todas as regiões do país;
- Cooperar para a evolução econômica do país, observados os princípios da livre iniciativa e da economia de mercado;
- Patrocinar a solidariedade entre as categorias econômicas do sistema financeiro, compondo e harmonizando seus interesses;
- Promover, perante os diversos setores de atividade econômica do País, órgãos de comunicação, usuários dos serviços das entidades filiadas e público em geral, a divulgação das atividades do sistema financeiro nacional no contexto social e no atendimento aos interesses da coletividade.
Entidades que compõem a confederação
A CNF é composta por várias associações nacionais e regionais:
- Associação Brasileira de Bancos (ABBC);
- Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP);
- Associação Brasileira das Empresas de Leasing (ABEL);
- Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (ACREFI);
- Associação das Empresas Distribuidoras de Valores (ADEVAL);
- Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA);
- Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias (ANCOR);
- Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Discussões nacionais
Diversos normativos do Poder Executivo garantem à entidade a prerrogativa de participar ou indicar representantes para compor fóruns de debate das principais questões nacionais, de políticas públicas e cooperação técnica com diversas entidades.
Atualmente, a ela conta com cadeiras em Conselhos, Comissões, Comitês, Fóruns e Grupos de Trabalho, tais como, por exemplo, o Conselho de Recursos Administrativos (CARF) e o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN).
Além das discussões coordenadas pelo governo, a Confederação também participa de debates em fóruns que reúnem setores específicos da sociedade, tais como o Fórum das Confederações, a Coalizão Empresarial Brasileira, entre outros.
Essa representação institucional é vista pela CNF como uma das principais formas para troca de experiências, defesa dos interesses do setor financeiro e difusão do conhecimento técnico em questões como: matérias tributárias, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), trabalho decente, legislação relativa à imigração, reforma da previdência, acessibilidade, igualdade de oportunidade de gênero e raça no trabalho, meio ambiente dentre outros.