O cenário econômico segue complexo, tanto no Brasil quanto no exterior.
Neste momento, muitos investidores estão se fazendo as seguintes perguntas:
- “Será que o Brasil está imune à crise internacional?”
- “Até onde vai a alta dos juros americanos?”
- “Quando se iniciará a queda da Selic?”
- “Quando poderemos voltar a buscar risco em nossas carteiras?”
Para responder a todas estas perguntas, a EQI Investimentos realiza o EQI Talks “Prováveis cenários do mercado financeiro frente à crise”, com Denys Wiese, head de renda fixa da assessoria de investimentos. A live acontece nesta terça-feira (4), às 19h.
Cenário externo
A Europa está muito próxima de uma recessão e atravessa uma guerra prolongada, com impactos no fornecimento de energia da região, impactando ainda mais a inflação.
Nos EUA, o Federal Reserve (Fed), já sinalizou que os juros sobem mais e devem permanecer em patamar elevado para os padrões locais pelo ano inteiro de 2023.
A EQI Asset estima que a taxa de juros nos EUA deve alcançar 4,6% ao ano, tendo pela frente mais uma alta de 0,75 ponto na próxima reunião de política monetária do Fed e uma de 0,5 ponto na reunião de dezembro. Uma outra alta terminal é esperada para fevereiro do ano que vem, sendo de 0,25 ponto.
A taxa deve ser mantida em 4,6% até o final de 2023 pelo menos. A partir de 2024, há a possibilidade de haver três cortes de 0,25 p.p. nos juros.
Neste contexto, o dólar deve ter valorização, impactando a inflação no Brasil, e os ativos de risco, especialmente dos países emergentes, devem sofrer com a fuga de capital para os papéis do tesouro americano, considerados os mais seguros do mundo.
Cenário interno
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, manteve a taxa Selic em 13,75%, depois de ter saído à frente dos bancos centrais de países desenvolvidos no combate à inflação – elevando a taxa de 2% para 13,75%, uma alta de 11,75% promovida em um ano e meio.
A esperada queda dos juros deve acontecer a partir de junho de 2023.
No entanto, relembra Denys Wiese, head de renda fixa da EQI Investimentos, “apesar de o Brasil ser, sim, a bola da vez, ele não está imune” ao cenário de desaceleração que se desenha no exterior.
Mas não é só: o mercado ainda acompanha o desenrolar de uma disputa presidencial em segundo turno, que promete muita polarização.
O saldo da campanha, até aqui, é que a disputa está muito mais acirrada do que apontavam as pesquisas e diversos nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro conquistaram os governos estaduais já no primeiro turno, caso de Romeu Zema, de Minas Gerais, e Cláudio Castro, do Rio de Janeiro.
Em São Paulo, Tarcísio Freitas, ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, vai ao segundo turno, também tendo recebido bem mais votos do que apontavam as pesquisas. Para o Senado, o mesmo se repetiu, com a eleição de bolsonaristas confrontando o sentimento captado até então pelos institutos de pesquisa.
Onde investir neste contexto?
Para garantir os melhores investimentos na sua carteira, não perca a live EQI Talks “Prováveis cenários do mercado financeiro frente à crise”, hoje, às 19h.
Wiese vai falar sobre os melhores papéis do momento na renda fixa e a hora certa de partir para os ativos de risco. Não perca!