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Celesc (CLSC4) tem alta de 65% no lucro líquido do 2TRI21

Celesc (CLSC4) tem alta de 65% no lucro líquido do 2TRI21

A Celesc (CLSC4), Centrais Elétricas de Santa Catarina, lucrou, de forma líquida, R$ 100,2 milhões no segundo trimestre de 2021, número 65% maior do que os R$ 65,7 milhões registrados no mesmo período de 2020. De forma ajustada, porém, o lucro registrou queda de 14% na base anual, ficando em R$ 116,5 milhões.

A receita líquida da companhia avançou 22,3% entre abril e junho deste ano ante igual período do ano passado, chegando a R$ R$ 2,4 bilhões. A diferença, segundo o documento publicado na noite desta sexta-feira (6), se deve tanto a um melhor desempenho da Celesc Distribuição quanto da Celesc Geração.

Leia aqui o balanço na íntegra.

Celesc (CLSC4): Principais números do balanço do 2TRI21

Lucro líquido

  • 2TRI21: R$ 100,2 milhões
  • 2TRI20: R$  60,7 milhões

Receita líquida

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  • 2TRI21: R$ 2,2 bilhões
  • 2TRI20: R$ 1,8 bilhão

Ebitda

  • 2TRI21: R$ 190,3 milhões
  • 2TRI20: R$ 146,9 milhões

Receita cresce em todos os braços

No segmento de distribuição, a receita operacional líquida atingiu R$ 2,3 bilhões (R$ 2,2 bilhões desconsiderando a Receita de Construção) aumento de 22,0% comparado como o segundo trimestre de 2020.

O fornecimento de energia avançou 25,9%, chegando a R$ 1,5 bilhões, surfando o aumento das bandeiras tarifárias, reajustes das taxas e aumento do consumo. Ganhos com ativos regulatórios e liquidação de energia de curto prazo também avançaram.

Em geração de energia, a receita operacional líquida cresceu 31,2% no ano, chegando a R$ 39,6 milhões, com atualizações de contratos de ativo financeiros pelo IPCA e também de venda de energia.

O EBITDA da holding assinalou R$ 190,3 milhões no trimestre, ante R$ 146,9 milhões registrado no mesmo período de 2020, aumento de 29,6%.

Gastos da Celesc acompanham faturamento

Os custos e despesas operacionais, no consolidado, ficaram em R$ 2,2 bilhões, ante R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre de 2020. No trimestre as despesas gerenciáveis, especificamente o PMSO, atingiu o valor de R$ 212,8 milhões, comparado a R$ 293,7 milhões do mesmo trimestre do ano anterior, diminuição 27,5%

No segmento de distribuição foram de R$ 2,2 bilhões, crescendo 22%, com destaque para os gastos com energia, que avançaram 30,3%, por conta do aumento da compra de energia vinda de Itaipu e dos contratos bilaterais atrelados ao IGP-M.

Dívida liquida avança pouco

Na Celesc Geração, o impacto dos custos foi positivo, por conta de uma provisão líquida de R$ 12,2 milhões, superior a todos os gastos desta subsidiária.

O resultado financeiro da Celesc foi negativo de R$ 1,2 milhões no segundo trimestre, se dando principalmente com o pagamento de dívidas. A Celesc fechou junho de 2021 com uma dívida líquida de R$ 819,5 milhões, crescendo 3% na comparação com dezembro de 2020, e com um múltiplo de alavancagem (medido pela relação da dívida com o Ebitda) de 0,8 vez.