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BTG (BPAC11) recomenda compra de Suzano (SUZB3)

BTG (BPAC11) recomenda compra de Suzano (SUZB3)

Nesta segunda-feira (23), o BTG Pactual (BPAC11) divulgou o relatório referente a uma reunião que a instituição teve com representantes da Suzano (SUZB3) para comentar sobre os rumos que a empresa de papel e celulose tomará em 2022. Após avaliar o cenário para este segmento, bem como analisar os projetos da companhia, o banco recomendou a compra de ações, pelo preço-alvo de R$90.

Segundo o documento, o BTG enxerga a Suzano ainda como um bom negócio. No entanto, salienta que qualquer investimento em ações de empresas de papel e celulose, são aqueles voltados à flutuação de preços da matéria-prima.

“Os principais riscos são uma demanda fraca, conforme evidenciada pelas condições econômicas gerais, ou aumentos na oferta, na forma de adições de capacidade. Estes podem causar desequilíbrios de mercado e levar a quedas de preços. Como a maioria das operações dessas empresas é baseada na América Latina, elas estão sujeitas ao risco cambial, bem como flutuações inesperadas das economias locais”, destaca o relatório do BTG.

Mercado de celulose está em alta

O CFO da Suzano, Marcelo Bacci, enxerga os mercados de celulose com otimismo. Para o BTG, a impressão é de que a empresa não descarta elevações de preços adicionais nos próximos meses.

Mesmo enxergando o cenário de uma forma positiva, representantes da Suzano apontam que este mercado está apertado de uma maneira geral, por conta de uma série de problemas do lado da oferta, que provavelmente não devem ser revertidos tão cedo. Estes problemas incluem paradas inesperadas, interrupções, greves, lentas expansões de projetos.

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Próximos projetos da Suzano

Embora existam riscos em torno da economia chinesa, levando em conta as restrições impostas pela pandemia da covid-19, a Suzano tem tido efeitos positivos em suas novas implementações, em especial com a última rodada de aumentos de preços (para US$ 810/t).

Com relação à história de “bottom up”, o executivo da Suzano ressalta que:

  • o projeto Cerrado está dentro do prazo e do orçamento para iniciar no segundo semestre de 2024;
  • os custos caixa da celulose devem se estabilizar nos próximos trimestres;
  • os custos marginais da indústria aumentaram significativamente nos últimos dois anos, possivelmente na faixa de US$ 550-600/t;
  • a busca seletiva de oportunidades de crescimento em outros negócios, como tissue e negócios adjacentes (Spinnova);
  • a história de retorno de caixa deve ser mais marginal, pois o foco permanece no crescimento.

BTG aponta que o preço da ação da Suzano se 'desprendeu' de seus fundamentos (Foto: BTG)

BTG: precificação considerada “irreal”

Apesar dos bons resultados, o BTG reafirma que as ações da não estariam precificados de uma foram adequada.

“Acreditamos que a ação está precificando uma curva de celulose irreal em torno de US$ 500/t na “perpetuidade”, salienta o relatório do banco.

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