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BTG (BPAC11) entra para o grupo de empresas que valem mais de R$ 100 bi na bolsa

BTG (BPAC11) entra para o grupo de empresas que valem mais de R$ 100 bi na bolsa

Com as recentes altas nos papéis do BTG Pactual (BPAC11) nos últimos dias, o banco ultrapassou na semana passada R$ 100 bilhões em valor de mercado.

Com as recentes altas nos papéis do BTG Pactual (BPAC11) nos últimos dias, o banco ultrapassou na semana passada R$ 100 bilhões em valor de mercado.

Agora, a empresa está avaliada em R$ 103 bilhões, e ocupa a quarta posição do país, atrás apenas de Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (BCSA34). Mas diferentes dos outros bancos tradicionais, o BTG, que foi listado na B3 em 2012, está apenas no início de sua vida no varejo bancária, de forma totalmente online.

O bom desempenho na Bolsa vem junto com os resultados do quarto trimestre do ano passado, divulgados nesta terça-feira (09). O BTG apresentou o maior lucro líquido anual recorrente de toda a sua história em 2020.

BTG Pactual (BPAC11) tem alta de 24,5% no lucro no 4TRI

O balanço anual de 2020 aponta a última linha com saldo de R$ 4,05 bilhões. Ou seja, crescimento de 3,9% em relação a 2019. A receita total teve alta de 12%, para R$ 9,3 bilhões.

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Perspectiva de crescimento para o BTG

Segundo reportagem da Exame, nos últimos anos o BTG Pactual vem atraindo atenção dos investidores pelas frentes digitais e pela perspectiva de crescimento com essas operações.

De acordo com João Dantas, diretor financeiro do banco, desde os tempos do Pactual, os sócios da segunda geração sempre tiveram em mente essa visão estratégica de levar para as companhias e para os clientes, como serviço, o que aprenderam a fazer internamente.

“Na época que o banco foi criado, o diferencial era a capacidade de gestão da volatilidade de mercado”, diz ele.

A orientação para o cliente não mudou, de acordo com o executivo. Mas ao longo do tempo o banco foi consolidando posições e, muitas vezes de liderança, em outras frentes de negócios.

Em 2016, a visão estratégica passou por uma reformulação, com foco em digitalização e na atuação em investimentos e transações. Lá também se consolidaram os projetos para o BTG Digital, a plataforma para investidores, e o embrião do BTG+, a operação para pessoas físicas.

Investimentos acelerados

O BTG Pactual também tem se dedicado a atualizar constantemente a atividade de banco de investimento.

Nos últimos anos, o banco deu grande tração na incorporação de dois conceitos que explodiram em 2020: o ESG, dos fatores ambientais, sociais e de governança, e a tecnologia, com a imposição da era digital para empresas e pessoas.

Na frente tecnológica, além de disputar as operações de centenas de bilhões, o BTG também tem dado grande atenção e tido presença de destaque nas transações com empresas digitais.

O BTG liderou, até agora, todas as ofertas de startups e techs da B3.

A atividade de banco de investimento teve um salto de 40% na comparação anual, para R$ 1,3 bilhão.

Ampliação de crédito

O BTG se estruturou ao longo do ano passado para aproveitar e ampliar a atuação no mercado de crédito, que alcançou uma participação de 17% da receita total. A receita com essa atividade quase dobrou em 2020. A carteira de crédito total cresceu 70% e terminou dezembro em R$ 73,7 bilhões.

Em 2016 a área de crédito só representava 10% da arrecadação do BTG. Na carteira total, esse segmento fechou 2020 com quase 13%. Em cinco anos, Dantas acredita que esse segmento deva representar entre 25% e 30% da instituição.

BTG tem R$ 635 bilhões em ativos

No ano passado, o BTG alcançou a maior posição de ativos sob gestão de sua história.

Considerando a soma do asset management e do wealth menagement foram R$ 635,5 bilhões. Ou seja, aumento de 15,4% em relação a dezembro do ano anterior. A receita desses segmentos cresceu 26%, e alcançou R$ 1,86 bilhão.

O banco tem se posicionado para aproveitar o ramo de investimentos de várias formas. A operação do BTG+ e do BTG Digital são complementares à atividade do banco.

Segundo Dantas, o varejo de investimentos para alta renda no Brasil é da ordem de R$ 1,5 trilhão, mesmo tamanho do mercado de private banking. “Nós já colocamos o pé no futuro. O BTG Pactual tem lucro de banco e expansão de fintech. Ou cresce como fintech e tem retorno de banco”, diz Dantas.