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BTG (BPAC11): Braskem (BRKM5) tem 2TRI21 em linha com projeções

BTG (BPAC11): Braskem (BRKM5) tem 2TRI21 em linha com projeções

Depois de surpreender um pouco na frente operacional, a Braskem (BRKM5) reportou um 2TRI21 praticamente em linha, diz o BTG (BPAC11).

Depois de surpreender um pouco na frente operacional, a Braskem (BRKM5) reportou um conjunto de resultados financeiros no 2TRI21 praticamente em linha, diz o BTG Pactual (BPAC11).

O EBITDA ajustado atingiu o recorde de R$ 9,4 bilhões (US$ 1,8 bilhão), um aumento de 35% t/t (apesar de base de comparação mais difícil).

O número ficou 3% acima do BTG e refletiu o ciclo muito favorável de spreads petroquímicos em todas as regiões em que atua, mas principalmente PE-nafta (no Brasil) e PE-etano (no México).

O lucro líquido também trouxe uma pequena surpresa, ficando 2% acima do BTG.

Por último, os analistas destacam a alavancagem da Braskem, que agora está em 1,2x (ante 1,9x no primeiro trimestre e -6x nos últimos 12 meses), alcançada apesar dos desembolsos de ~US$ 250 milhões no trimestre relacionados ao incidente geológico de Alagoas.

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Spreads estão se normalizando lentamente

Segmentando pelas unidades de negócios da Braskem, o México foi o principal destaque positivo, diz o BTG, com um EBITDA de R$ 1,1 bilhão (US$ 200 milhões), ou 24% acima do que estavam sendo modelado devido a um spread acima do esperado para PE-etano e provavelmente melhor mix conforme as entregas da Pemex aumentaram.

Por outro lado, o EBITDA EUA/Europa de R$ 2,6 bilhões (US$ 492 MM) foi 6% inferior ao BTG devido aos spreads de PP-propeno mais fracos.

Por fim, o EBITDA do Brasil de R$ 6,0 bilhões (US $ 1,1 bilhão) ficou em linha com o BTG.

“Embora já estejamos começando a ver alguma redução nos spreads após altas recordes no 1S21, acreditamos que a normalização levará mais tempo do que as expectativas iniciais do mercado, o que deve abrir espaço para novas revisões de lucros”, dizem os analistas.

Dividendos no horizonte da Braskem

Há algum tempo, os investidores têm percebido o ruído político da Braskem, diz o BTG, bem como a potencial venda da participação da Novonor (antiga ODB) na empresa como os principais gatilhos para as ações.

Embora os analistas acreditem que os dois fatores permaneçam relevantes, a percepção é que a força dos spreads petroquímicos e a recuperação da demanda devem permitir que os investidores sonhem mais alto no curto/médio prazo.

“Com a alavancagem agora sob controle e com menos riscos de provisões adicionais, a empresa está prestes a reiniciar a distribuição de dividendos, potencialmente rendendo +10% baseado em nossos cálculos, o que favorece nossa recomendação de compra”, diz o BTG.

O preço teto é de R$ 63.