A carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG (BPAC11) para o mês de fevereiro é composta por doze ativos.
O banco recomendou a compra de SARE11 com participação de 10,0% e, simultaneamente, sugeriu a venda de HSML11 (5,0%) e XPML11 (5,0%). O restante da carteira permaneceu inalterado em relação à janeiro de 2021.
Os doze fundos que compõem a carteira estão divididos entre: recebíveis (27,5%), galpões logísticos (27,5%), híbrido (25,0%) e lajes corporativas (20,0%).
A carteira recomendada do BTG apresenta um dividend yield anualizado de 6,8% e um dividend yield para os próximos 12 meses de 6,5%, enquanto as cotas destes fundos sugeridos negociam na média próximo aos seus valores patrimoniais.
Em termos de liquidez, a carteira possui um volume médio diário de negociação de aproximadamente R$ 4,3 milhões.
Indústria de Fundos Imobiliários
O principal índice de Fundos Imobiliários, IFIX, teve uma alta de 0,3% em janeiro, com destaque para os fundos de recebíveis imobiliários que continuaram chamando atenção pelos Dividend Yields (10,9% DY médio vs. 7% IFIX) beneficiados pelos repasses de inflação.
- DY: Aprenda o que é e como calcular o Dividend Yield de FIIs
O mercado de Fundos Imobiliários continua atraindo cada vez mais novos investidores, 2020 terminou com crescimento de 55% no número de investidores contra dezembro de 2019, atingindo 1.172 milhões.
Este ano tem tudo para replicar e superar 2019 e 2020, tanto em número de ofertas quanto em número de investidores.
Até o último dia de janeiro de 2021, havia mais de R$ 3,15 bilhões em ofertas sendo analisadas pela CVM, além de R$ 1,96 bilhão em ofertas já registradas.
O BTG continua otimista com o mercado imobiliário apesar do cenário desafiador de curto prazo, uma vez que as taxas de juros estão em seu menor patamar histórico, tornando o investimento em fundos imobiliários atrativo.
No curto prazo, o banco vê que a crise afetou principalmente as distribuições de proventos, devido a uma menor atividade da economia, mas que, dada a precificação atual dos ativos, acredita ser uma boa oportunidade de comprar fundos de qualidade por um preço abaixo do valor patrimonial.
Assim, o BTG entende que o setor imobiliário tende a apresentar uma boa performance nos próximos anos, com valorização no valor dos ativos.
O BTG destaca que uma carteira diversificada (entre diferentes gestores e segmentos do mercado imobiliário) e com ativos de tijolo de alta qualidade e bem localizados é a melhor forma de amenizar o momento de estresse atual e ainda aproveitar para maximizar o retorno durante a recuperação.
Confira a carteira de FIIs do BTG:
FIIs | Ticker |
---|---|
Santander Renda aluguéis | SARE11 |
XP LOG | XPLG11 |
RBR Redimento High Grade | RBRR11 |
BTG Crédito Imobiliário | BTCR11 |
Kinea Rendimentos Imobiliários | KNCR11 |
Capitânia Securities II | CPTS11 |
BTG Pactual Logística | BTLG11 |
HSI Logística | HSLG11 |
RBR Properties | RBRP11 |
BTG Pactual Corp Office | BRCR11 |
Rio Bravo Renda Corporativa | RCRB11 |
CSHG Real Estate | HGRE11 |
FII RBR Rendimento High Grade (RBRR11)
O RBRR11 é um fundo de recebíveis imobiliários que tem o objetivo de investir em títulos e valores mobiliários por diferentes veículos. O diferencial do fundo é o investimento em operações exclusivas de originação própria, o que permite ao fundo customizar taxas, prazos e garantias atreladas à operação.
A escolha do RBR Rendimento High Grade está baseada nos seguintes fatores: carteira diversificada; garantias robustas e localizadas em regiões premium; time de gestão de ponta com experiência no setor imobiliário; e boa liquidez.
FII BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCR11)
O BTCR11 é um fundo que busca adquirir papéis de empresas consolidadas, com foco no longo prazo e na preservação do capital investido. Sendo assim, a recomendação do BTG está pautada nos seguintes pilares: carteira de crédito pulverizada; excelente gestão; garantias robustas; e devedores com bom risco de crédito.
FII Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11)
O KNCR11 busca investir os seus recursos em preferencialmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), podendo investir também em Letras de Crédito Imobiliários (LCI).
O KNCR11 é um dos maiores fundos do segmento de recebíveis e tem como estratégia adquirir papéis de empresas consolidadas em seus setores de atuação.
Capitânia Securities II FII (CPTS11)
O CPTS11 é um fundo que busca adquirir papéis majoritariamente high grade podendo investir também em cotas de outros fundos imobiliários. Sendo assim, a recomendação do BTG para o CPTS11 está pautada nos seguintes pilares: carteira de crédito pulverizada; excelente gestão; garantias robustas; e devedores com bom risco de crédito.
XP Log FII (XPLG11)
O XPLG11 é um fundo que atua no segmento de galpões logísticos e industriais. Os ativos que compõe a carteira do fundo estão distribuídos entre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O setor de galpões logísticos foi um dos menos impactos pela pandemia, por conta da necessidade de distribuição de produtos nesse momento, bem como a tipicidade dos contratos de locação que, muitas vezes, apresentam clausulas rígidas em relação ao inadimplemento e a rescisão antecipada.
BTG Logística FII (BTLG11)
O BTG Logística FII visa obter renda e ganho de capital através da exploração de empreendimentos imobiliários focados em operações no segmento de logística. Atualmente o fundo possui exposição nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste – localizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Ceará.
O BTLG11 possui portfólio diversificado em diversas regiões, com maior exposição à São Paulo. O fundo também tem grande exposição à contratos atípicos e boa liquidez.
HSI Logística FII (HSLG11)
O HSLG11 é um fundo de galpões logísticos que visa obter renda através do investimento em imóveis de perfil logístico. Esses investimentos podem ser realizados através de operações típicas de compra e venda, ou através de operações built-to-suit ou sale-leaseback.
O fundo tem portfólio diversificado e de alto padrão, imóveis localizados em regiões metropolitanas num raio inferior a 35km da capital mais próxima e carteira de locatários de qualidade.
FII RBR Properties (RBRP11)
O RBR Properties é um fundo hibrido que investe em diferentes tipos de imóveis e em cotas de outros FIIs.
Conforme o BTG, a recomendação para o RBRP11 está sustentada nos seguintes pilares:
- carteira diversificada em vários ativos imobiliários;
- alocações que geram valor ao cotista;
- excelente gestão;
- flexibilidade para investir conforme o surgimento de oportunidades; e
- boa liquidez.
Santander Renda de Aluguéis (SARE11)
O SARE11 obtém renda através da exploração de ativos localizados preferencialmente em São Paulo e Rio de Janeiro.
O fundo possui portfólio composto por excelentes ativos e bem localizados e contratos de locação de longo prazo. Além disso, apresenta yield atrativo e descontado em relação ao seu valor patrimonial.
BTG Pactual Corporate Office Fund (BRCR11)
O BRCR11 é um fundo de lajes corporativas que visa investir em edifícios de alto padrão denominados “AAA”.
O BTG acredita que mesmo nesse cenário de curto prazo desfavorável, o segmento de lajes corporativas atrelado à ativos premium deverá ter um bom desempenho nos próximos anos, em virtude do baixo nível de vacância dado o baixo nível de lançamentos previstos.
FII Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11)
O RCRB11 é um fundo de lajes corporativas que busca adquirir escritórios de alto padrão construtivos localizados nas principais regiões de negócios dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, como Avenida Paulista, Avenida Juscelino Kubitschek e a Vila Olímpia.
CSHG Real Estate FII (HGRE11)
O CSHG Real Estate FII tem como objetivo a aquisição de ativos imobiliários de perfil corporativo prontos ou em construção, localizados nas principais regiões do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre) visando obter renda através da sua exploração comercial, ou para posterior alienação.
Segundo o BTG, o HGRE11 possui bons ativos atrelados a contratos de longo prazo. Além disso, o banco destaca a perspectiva positiva para o segmento de lajes corporativas, excelente liquidez e boa gestão.