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Bolsa acompanha NY e fecha em alta de 2,90%; dólar cai a R$ 5,28

Bolsa acompanha NY e fecha em alta de 2,90%; dólar cai a R$ 5,28

A bolsa fechou nesta quarta-feira (27) com alta de 2,90%, chegando a 87.946,25 pontos, acompanhando a alta em Wall Street. O volume financeiro negociado foi de R$ 26,040 bilhões.

Na mínima, o índice ficou estável nos 85.467 pontos, e na máxima, que foi no fechamento, subiu a 87.946 pontos (2,90%).

Na semana, o Ibovespa acumula alta de 7,03%, enquanto no mês de maio esses ganhos vão a 9,24%. No ano, ainda há perdas de 23,95%.

O dólar segue sua trajetória de queda ante o real. A queda aferida hoje foi de 1,23%, fechando cotação a R$ 5,2790.

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Brasil

O governo de São Paulo finalmente colocou no mundo o seu Plano São Paulo, com reabertura gradual da economia, incluindo comércio e shopping centers, o que impactou positivamente os papéis.

A quarentena no estado mais rico da federação foi ampliada a partir de 1º de junho por mais 15 dias, mas haverá uma retomada gradual da atividade econômica.

Nesta quarta-feira, o dia começou com a Polícia Federal cumprindo mandados em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fake news. Os alvos são aliados do presidente e, possivelmente, os filhos de Bolsonaro.

Entre os dados econômicos, destaque para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, que revelou a perda de 1,1 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e abril. As divulgações do Caged estavam suspensas desde o início do ano – o governo justificava inconsistência dos dados.

Os dados superam a crise de 2015-2016 em termos de taxa de desemprego.

Além disso, a Fundação Getulio Vargas divulgou nesta quarta-feira (27) o Índice de Confiança da Indústria (ICI). O indicador avançou 3,2 pontos em maio. Em abril, aos 58,2 pontos, a leitura indicava o menor valor da série histórica. Agora, registra 61,4 pontos, o segundo menor valor.

Exterior

Os futuros de Nova York e as bolsas da Europa passearam na alta após relatos que a Comissão Europeia – braço executivo da União Europeia – vai propor um pacote de € 750 bilhões para o combate dos impactos econômicos da pandemia.

O pacote inclui € 500 bilhões em repasses e € 250 bilhões em empréstimos.

As tensões entre Estados Unidos e China continuam, com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, afirmando que Donald Trump está estudando como retaliar retaliação a decisão chinesa de impor uma lei de segurança nacional em Hong Kong.

As medidas de flexibilização da economia também se mostram maiores no horizonte, o que estimula o ímpeto dos mercados.

Alta em Nova York

As ações subiram pelo segundo dia seguido, com Wall Street mais otimista com a reabertura da economia em todo o mundo.

O Dow Jones ganhou 2,2% e o S&P 500 fechou em alta de 1,48%, depois passear um pouco na baixa. Essa recuperação trouxe o S&P 500 de volta à sua média e acima da marca de 3.000 pontos pela primeira vez desde março. O Nasdaq ganhou 0,77%.

As ações dos bancos contribuíram muito para esses ganhos na Bolsa local.

As ações que se beneficiaram das pessoas que ficaram em casa tiveram dificuldades hoje, mostrando que a visão já está na reabertura: Zoom Video, aplicativo de videoconferência, caiu 1,2%; Shopify, Amazon e Teladoc Health caíram 2,3%, 0,6% e 1,1%, respectivamente.

“É uma rotação à qual devemos nos acostumar”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities, à CNBC.

O S&P 500 subiu mais de 38% em relação a uma baixa alcançada em 23 de março, à medida que as notícias da economia e uma potencial vacina contra o coronavírus melhoram.

  • S&P 500: +1,48%
  • Nasdaq: +0,77%
  • Dow Jones: +2,21%

Bolsa: ações

Das 75 ações negociadas na bolsa, 69 tiveram alta, 5 apresentaram baixa e 1 manteve-se estável.

As ações de siderúrgicas tiveram ganho forte hoje, na expectativa de retomada dos negócios com a China. Destaque para a Usiminas (USIM5), com disparada de mais de 16%, Gerdau (GOUA3 e GGBR4) e CSN (CSNA3).

A CVC, com expectativa de reabertura de aeroportos e viagens, também teve forte ganho.

A Rumo (RAIL3) também teve valorização na Bolsa, com ganho de 9,53%, a R$ 23,45, graças à assinatura de acordo com o Ministério da Infraestrutura para prorrogação da concessão ferroviária da Malha Paulista

Mais negociadas

  • Vale (VALE3): R$ 50,64 (+2,93%)
  • Petrobras (PETR4): R$ 19,93 (+1,32%)
  • ViaVarejo (VIAR3): R$ 12,18 (+5,27%)
  • Magazine Luiza (MGLU3): R$ 67,36 (+4,47%)
  • Itaú (ITUB4): R$ 23,73 (+3,13%)

Maiores altas

  • Usiminas (USIM5): R$ 5,70 (+16,33%)
  • CVC (CVCB3): R$ 15,25 (+12,96%)
  • Gerdau (GOAU4): R$ 6,08 (+11,76%)
  • Gerdau (GGBR4): R$ 13,26 (+10,96%)
  • CSN (CSNA3): R$ 9,45 (+10,79%)

Maiores baixas

  • Totus (TOTS3): R$ 20,32 (-1,69%)
  • B2W (BTOW3): R$ 94,00 (-1,47%)
  • Telefônica (VIVT4): R$ 48,72 (-0,57%)
  • Sulamérica (SULA11): R$ 44,01 (-0,18%)
  • Engie (EGIE3): R$ 41,64 (-0,05%)

Commodities

O petróleo fechou esta quarta-feira em forte queda, mesmo com o avanço das bolsas internacionais. O motivo são os rumores de que a Rússia está cogitando reverter os cortes de oferta acertados com a OPEP+.

Interferiram também no humor a tensão crescente entre EUA e China, com receio de que a demanda pode ser enfraquecida com uma nova guerra comercial.

  • WTI: US$ 32,81 (-4,48%)
  • Brent: US$ 35,42 (-3,51%)

O ouro encerrou em alta, beneficiado pela volatilidade do mercado.

  • Ouro: US$ 1.721,90 (-1,72%)

Com Wisir Research

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