A bolsa brasileira fechou nesta terça-feira (2) com forte alta de 2,74%, encerrando a sessão na máxima, a 91.046,38. O aumento foi motivado pela menor aversão ao risco e o otimismo com a recuperação da economia brasileira.

O volume financeiro negociado foi de R$ 29,354 bilhões. Das 75 ações negociadas na bolsa, 62 tiveram alta e apenas 12 registraram perdas.

Na mínima, o índice ficou em 88622,49 pontos (0,00%).

O dólar desvalorizou 3,34%, fechando a R$ 5,2086, pressionado pelo otimismo com a reabertura da economia.

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Bolsa: ações

No Brasil, Edison Lanza, relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), disse que o projeto de lei 2.630/2020, chamado”PL das Fake News” e que está na pauta de votação desta terça-feira no Senado, “contém medidas desproporcionais que afetam o desenho da internet”.

O índice de confiança do empresário do comércio (Icec), teve em maio sua pior queda mensal da série histórica iniciada em março de 2011 pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), um declínio de 20,9% em relação a abril.

O Icec desceu a 94,5 pontos, pior pontuação desde setembro de 2016, entrando na zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos).

Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, disse pela manhã que as indústrias norte-americanas de carnes, em particular bovina e suína, caminham para a normalidade. De acordo com o executivo, atualmente as unidades de carne bovina e suína já trabalham de 85% a 90% da capacidade.

A IMC (MEAL3), uma das maiores companhias no setor de varejo de alimentação da América Latina, divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2020. O prejuízo totalizou R$ 50,2 milhões, um aumento de 9,4 vezes no mesmo período de 2019.

As Lojas Americanas (LAME4) anunciaram a emissão de R$ 500 milhões em debêntures.

E a Braskem (BRKM3, BRKM5, BRKM6) informou que a Alaska Investimentos adquiriu 18,144 milhões de ações preferenciais classe A da empresa, acumulando 5,25% do total de ações deste tipo.

Mais negociadas

• Vale (VALE3): +0,06%
• Via Varejo (VVAR3): +8,55%
• Petrobras PN (PETR4): +4,53%
• Itaú Unibanco (ITUB4): +6,72%
• Magazine Luiza (MGLU3): -3,34%

Maiores altas

• CVC BRASIL (CVCB3): +28,12
• GOL (GOLL4): +15.39%
• Cogna (COGN3): +12.79%
• YDUQS (YDUQ3): +11.87%
• Usiminas (USIM5): +11.15%

Maiores baixas

• Magazine Luiza (MGLU3): -3,34%
• B2W Digital (BTOW3)): -2,64%
• Marfrig (MRFG3): -0,61%
• JBS (JBSS3): -1,28%

Exterior

Nos EUA, as bolsas de Nova York operaram sufocadas pelos protestos violentos protestos que atingem o país nesta última semana e as divergências entre o governo federal e autoridades locais relativos ao apaziguamento.

Entretanto, fecharam com alta.

Donald Trump “twittou” que o governo de Nova York chame a Guarda Nacional para atuar no controle dos atos.

Os mercados futuros de Nova York seguem em alta, apenas Nasdaq registra baixa no momento. O foco é na retomada da atividade econômica.

As ameaças de convulsão social, com manifestações por todo o país, a imposição de toque de recolher e a ameaça do presidente Donald Trump de usar a força militar para conter os protestos pelo assassinato de George Floyd parecem não preocupar os investidores no momento. Da mesma forma, o risco de uma segunda onda de coronavírus e as tensões EUA-China também foram deixados para segundo plano.

Na Europa e na Ásia, o otimismo também domina.

Segundo a Reuters, a China anunciou que não comprará mais soja nem carne de porto dos Estados Unidos, como retaliação aos constantes ataques verbais e ameaças que vem sofrendo do presidente norte-americano, por conta do coronavírus e pela nova lei de segurança nacional de Hong Kong. O anúncio vai na contramão do que ficou acertado em janeiro na primeira fase do acordo comercial entre as duas potências, quando o governo chinês se comprometeu a aumentar consideravelmente a demanda por produtos agrícolas dos EUA.

Os principais índices acionários europeus tiveram mais um pregão de altas relevantes nesta terça-feira (2) e registraram sua sexta alta nos últimos sete pregões. A expectativa de reabertura das economias e de que os maiores impactos da pandemia no crescimento global já ficaram para trás deu força à tomada de risco na sessão de hoje.

Nova York

• S&P: +0,83%
• Nasdaq: +0,59%
• Dow Jones: +1,05%

Europa

• DAX, Alemanha: +3,75%
• FTSE, Reino Unido: +0,87%
• CAC, França: +2,02%
• FTSE MIB, Itália: +2,42%
• Stoxx 600: +1,57%

Ásia

• Nikkei, Japão: +1,19%
• Xangai, China: +0,20%
• HSI, Hong Kong: +1,11%
• ASX 200, Austrália: +0,27%
• Kospi, Coreia: +1,07%

Petróleo

• Brent (julho 2020): US$ 39,57 (+3,26%)
• WTI (julho 2020): US$ 36,81 (+3,87%)

Com Wisir Research

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