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Bolsa de valores do Rio: prefeito encaminha projeto para reativar mercado financeiro

Bolsa de valores do Rio: prefeito encaminha projeto para reativar mercado financeiro

A bolsa de valores do Rio de Janeiro pode voltar às atividades. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, divulgou por meio de sua conta no X, antigo Twitter, que encaminhou um projeto de lei para promover a reabertura do mercado financeiro carioca.

De acordo com o tuíte do prefeito, a proposta altera a redação de uma lei anterior que aprovou o Código Tributário da cidade. Na justificativa da proposta, o alcaide escreve sobre a questão de criar incentivos para para o desenvolvimento de bolsas de valores que atuam nos mercados de balcão organizado, “bem como sistemas de negociação, liquidação e custódia”.

Paes escreve que os mercados financeiros “constituem pedra fundamental para o desenvolvimento de um país”, promovendo a alocação de recursos, compartilhamento de riscos e a intermediação financeira entre diferentes agentes.

Cita ainda que a capital fluminense já abrigou a antiga Bolsa de Valores do Rio (BVRJ), cujas atividades foram encerradas em 2002, após a incorporação da BVRJ pela B3 ($B3SA3) e a centralização das negociações na bolsa de São Paulo.

O prédio da antiga BVRJ ainda existe, na Praça XV, no Centro da cidade. Porém, funciona como um centro de memória e não mais como espaços de negociação. Na década de 90, o local foi utilizado para alguns leilões de privatizações, como da Vale (VALE3). Ao longo dos anos 2000, também chegou a ser alugado para realização de leilões de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas estes certames foram totalmente tranferidos para São Paulo pouco tempo depois.

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Como serão os incentivos para a bolsa de valores do Rio

Entre as propostas do executivo carioca está a alíquota de 2% para o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incidentes sobre as atividades a serem desempenhadas na bolsa, mercadorias e futuros, bem como por empresas que atuem como câmaras de compensação e liquidação.

Além disso, ressalta que não ocorrerá renúncia fiscal envolvida nesse projeto de lei, uma vez que a cidade não conta hoje com nenhuma atividade de bolsa de valores e muito menos com empresas que atuem com as atividades inerentes a ela.

A abertura de uma bolsa carioca não é assunto novo. No começo de março, foi divulgado que o Mubadala Capital, fundo de investimentos do Emirado de Abu Dhabi, planeja abrir uma na capital do estado do Rio para competir com a B3 (B3SA3) no segundo semestre de 2025. A informação é do jornalista Lauro Jardim, do O Globo.

A nova bolsa deverá ser presidida por Claudio Pracownik, ex-Ágora e ex-Genial Investimentos e deve operar em todos os mercados: ações, câmbio e derivativos.

Apesar da informação, o nome da nova bolsa ainda está em desenvolvimento. Jardim escreveu que uma empresa foi contratada para definir o novo nome.

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