Nesta quinta-feira (4), o Bradesco (BBDC3) teve ganho de 3,07% para R$ 22,86, sendo a primeira e a terceira maior alta do ranking no índice.
A explicação seria que o banco registrou o maior lucro líquido recorrente trimestral de sua história no quarto trimestre.
O resultado de R$ 6,801 bilhões superou em quase 26% as projeções do mercado. E seus papéis foram recomendados nesta quinta por várias casas, como XP, Citi e BTG.
Logo atrás, entre as altas ficaram a CVC (CVCB3), Braskem (BRKM5) e BTG Pactual (BPAC11).
A grande queda do dia ficou com a B2W Digital (BTOW3), -4,48%, para R$ 86,34.
Também apresentaram queda nessa pregão WEG (WEGE3), JHSF (JHSF3), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SBSP3) e YDUQS (YDUQ3).
Administradoras de shoppings devolveram altas de quarta, motivadas pela redução das restrições em SP.
BrMalls (BRML3) caiu 2,96%; Iguatemi (IGTA3) -2,96%; Multiplan (MULT3) -1,96%; Aliansce Sonae (ALSO3), -0,93%
Bancos em queda e em alta
O Banco do Brasil ON (BBAS3) fechou em queda de 0,41%, enquanto a Unit do Pactual (BPAC11) subiu 2,81%.
Itaú Unibanco PN (ITUB4) caiu 0,42%, para R$ 28,20, depois de o Santander Brasil ter rebaixado a recomendação da ação de compra para manutenção, com preço-alvo a R$ 32.
A unit do Santander (SANB1) valorizou 0,91%, após ter divulgado lucro líquido gerencial no quarto trimestre de R$ 3,958 bilhões.
Acordo da Vale
Apesar do salto do minério de ferro de 3,52% em Qingdao e do acordo sobre Brumadinho, Vale ON (VALE3) realizou lucros e fechou em baixa de 1,26%.
Já Usiminas PNA (USIM5) aproveitou a onda do minério e avançou 1,00%. CSN ON (CSNA3) perdeu 0,26%.
Também realizaram lucros Gerdau PN (GGBR4) -1,44% e Gerdau Metalúrgica PN (GOAU4) -1,85%.
Ruídos políticos
Petrobras ON (PETR3) e PETR4 desperdiçaram a alta do petróleo, com ruídos políticos provocados pelas declarações de Bolsonaro sobre medidas no setor de combustíveis, e ambas fecharam em baixa de 0,10%.
Eletrobras ON (ELET3) -1,44% e ELET6 -1,28% repercutiram a notícia de que sua privatização não estará na lista de prioridades do Congresso.
Índice SMLL
O índice SMLL devolveu parte dos ganhos da semana nesta quinta, após sequência de altas.
Nesta quinta, fechou em -0,47%, aos 2.862,76 pontos, mas em fevereiro os ganhos ainda estão no azul: +5,04%.
O índice acompanhou o Ibovespa, mais cauteloso diante dos novos ruídos em Brasília. No noticiário corporativo, a holding Simpar foi destaque.
Oscilou, mas ainda fechou em alta de 1,57%, com novo programa de recompra de ações e informação de que avalia a integração da Movida (MOVI3) com a CS Brasil Frotas, o que poderia consolidar a Movida no segmento de locação de GTF Leves.
Movida virou para -0,65% e, do mesmo grupo, a Vamos (VAMO3), que anunciou abertura de uma concessionária da marca alemã Fendt, perdeu 0,30%.
Tupy (TUPY3) recuou 1,45%, em meio a emissão de US$ 375 milhões em bonds. Isa Cteep (TRPL4), -1,81%, com aprovação da 10ª emissão de debêntures da empresa, de R$ 672,5 mi.
Melhoras no quatro trimestre
No setor imobiliário, Log Commercial Properties (LOGG3) subiu 0,60%; BR Properties (BRPR3), +0,55% e CCP (CCPR3), +0,31%, amparadas nas estimativas de recuperação pelo BTG (BPAC11), que, em relatório, avaliou que o repasse da inflação no aluguel de escritórios, apesar da taxa de vacância ainda alta, e maior demanda por locais de armazenamento contribuirão para o 4TRI das empresas.
BR Properties e CCP divulgam balanço na próxima semana. No mercado à vista, Intelbras (INTB3) disparou 25,33%, em estreia na B3, movimentando R$ 1,3 bilhão em IPO.