O benchmark é um indicador usado para medir o desempenho de um determinado ativo. O termo vem do inglês e significa “marca de referência”.
Isso quer dizer que ele oferece ao investidor uma referência para comparar com o ativo que deseja investir, o que pode fazer toda a diferença na hora de escolher o melhor investimento.
Para ficar mais claro, suponha que um investimento tenha tido um retorno de 20% no ano. O número em si não quer dizer nada, certo? Sem um benchmark não é possível mensurar se o resultado é aceitável, muito bom ou muito ruim.
Por conta disso, o benchmark serve como parâmetro para comparar o retorno de uma aplicação com um determinado indicador.
Vale destacar, no entanto, que cada tipo de investimento deve ter seu próprio benchmark, de acordo com o mercado ao qual a aplicação é direcionada.
Em outras palavras, não se pode comparar a performance de uma ação, por exemplo, com a de um fundo imobiliário. Neste caso, é preciso definir diferentes benchmarks para cada uma das aplicação.
Para que serve um benchmark?
Como visto anteriormente, o benchmark serve de guia para analisar se um investimento obteve ou não o retorno esperado.
Dessa forma, ele representa um elemento importante para o investidor considerar na hora de avaliar ou comparar ativos e produtos.
Com isso, é possível descobrir se uma opção de investimento tem um rendimento acima ou abaixo de um determinado índice.
Nesse sentido, a partir dessa informação o investidor consegue tomar uma decisão mais segura sobre se mantém ou não um ativo na carteira.
Quais são os principais benchmarks do mercado?
Existem diversos benchmarks financeiros e cada um serve para acompanhar um grupo diferente de investimentos. Os principais benchmarks utilizados atualmente pelo mercado financeiro são:
Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia, sendo a referência para que o governo tome recursos emprestados e custeie suas despesas.
Ela é utilizada como principal benchmark para a renda fixa, usada inclusive em alguns dos títulos do Tesouro Direto.
CDI
O CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário, que nada mais é do que um título emitido por bancos quando fazem empréstimos diários entre si.
Então, como se tratam de títulos que circulam apenas entre os bancos, uma pessoa não consegue comprar diretamente um CDI.
Vale destacar ainda que, além de servir para garantir o caixa positivo do banco ao final de um dia, o CDI também é usado como índice de referência (benchmark) para o mercado de renda fixa.
Sendo assim, títulos privados, com rentabilidade pós-fixada como CDBs, LCIs e LCAs são atrelados a esse índice de referência.
IPCA
O IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é o principal indicador da inflação.
Dessa maneira, ele atua como um importante benchmark que indica se você está perdendo poder de compra com determinado investimento.
Em outras palavras, o IPCA mostra a rentabilidade real de um investimento é, descontada a inflação.
Ibovespa
O Ibovespa é o benchmark mais representativo do mercado de renda variável, de modo que é o mais usado para avaliar o desempenho de ações e fundos de ações.
Ele funciona por meio de uma carteira teórica que reúne as companhias com maior volume financeiro e liquidez da B3.
Ifix
O Ifix é o índice que reflete o desempenho dos principais fundos imobiliários negociados na bolsa brasileira.
Sendo assim, a função exclusiva do IFIX é servir como um termômetro dos FIIs ao indicar como está o clima e a rentabilidade do setor.
Com Regiane Medeiros