O Banco do Brasil (BBAS3) respondeu solicitação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia veiculada na mídia, em 22 e 23 de março, a respeito de eventual venda envolvendo a sua subsidiária integral BB Gestão de Recursos, a BB DTVM.
O banco “reafirma o divulgado em comunicados anteriores, que até o momento não há formalização de decisão materializando qualquer negociação envolvendo o segmento de asset management no âmbito da governança do BB”
O Banco do Brasil informa ainda que “desconhece a fonte das notícias veiculadas” e que se houver qualquer novidade neste sentido, irá divulgar ao mercado, como prevê as normas.
Rating do BB
Além disso, a agência de análise S&P Global divulgou o rating do banco.
“A perspectiva estável dos nossos ratings de crédito de emissor de longo prazo do Banco do Brasil para os próximos 12 meses é a mesma que atribuímos aos nossos ratings de crédito soberano do Brasil (BB-/Estável/B e brAAA/Estável/–)”, diz o relatório da agência.
“Atualmente, os ratings do país limitam os do banco devido à alta exposição da entidade ao mercado brasileiro. Esperamos que a instituição mantenha um sólido desempenho e um crescimento conservador do crédito nos próximos 12 meses. Esperamos também que o banco continue reportando uma resiliente lucratividade, que devem retornar aos valores registrados antes da pandemia por volta de 2022, graças às suas fortes margens e à sólida diversificação de negócios, que também amparam sua capitalização. Por outro lado, prevemos um aumento nos empréstimos problemáticos (NPLs – non performing loans), em linha com nossa expectativa para a indústria, assim que terminarem os programas de suporte aos devedores, embora ainda esperemos que os NPLs permaneçam em níveis administráveis, se recuperando até 2022”, segue a análise.
Por fim, a S&P avisa que pode “rebaixar nossos ratings do Banco do Brasil se realizarmos ação similar nos ratings do governo soberano brasileiro”.
O perfil de crédito individual (SACP – stand-alone credit profile) do banco é ‘bbb’, quatro graus acima de seu rating de crádito emissor. “Portanto, não prevemos nenhuma mudança de rating resultante de um SACP mais baixo”, explica.
CCR (CCRO3), concessionária da Linha 4 do Metrô de SP, assina aditivos de R$ 798,457 milhões
A CCR (CCRO3) informou nesta terça-feira (23) que foram celebrados os Termos Aditivos, entre sua controlada direta, a Concessionária da Linha 4 do Metrô de São Paulo, chamada de ViaQuatro, e o Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Transportes Metropolitanos, cujo extrato será publicado no Diário Oficial do Estado.
O aditivo ao contrato de concessão estabeleceu o valor bruto devido à ViaQuatro, a título de “reequilíbrio econômico-financeiro”, de R$ 705,378 milhões.
O aditivo veio em razão do atraso na conclusão das obras da Fase I da concessão e no seccionamento de linhas intermunicipais geridas pela Empresa Municipal de Transporte Urbano (EMTU).
“O reequilíbrio será implementado mediante a revisão na tarifa de remuneração da ViaQuatro, no período entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2037”, informa a CCR.
O aditivo também fixou o novo valor mensal devido pelo governo do estado à ViaQuatro, de R$ 353,344 mil, na data base de julho de 2006, para a Estação Morumbi e o valor mensal de R$ 1,117 milhão, em mesma data base, para a Estação Vila Sônia; por cada mês completo de atraso em cada uma das estações.
“Estabeleceu, ainda”, segundo co comunicado da CCR ao mercado, o pagamento, em dinheiro e em até 20 dias contados da data de assinatura do referido aditivo, do montante de R$ 91,607 milhões, na data-base de fevereiro de 2021, relativo à somatória dos valores já devidos” pelo governo, a título de compensação de atraso da Fase II das estações citadas, “valor que, caso não pago, tornará o aditivo sem eficácia”.
Duratex (DTEX3) aprova Contratação de Financiamento
A Duratex (DTEX3) aprovou contrato de abertura de crédito, com Cédula de Crédito Bancário (CCB), com a Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME).
A concessão de financiamento foi aprovada no valor de R$ 697 milhões, pelo prazo de utilização até 24 meses, a contar de sua emissão, podendo ser estendido por até 12 meses.
Copel (CPLE6) tem mudança acionária
A Companhia Paranaense de Energia, a COPEL (CPLE3 CPLE5 CPLE6) comunicou hoje que recebeu da BlackRock, em nome de alguns de seus clientes, na qualidade de administrador de recursos de terceiros, a informação de que aumentou sua participação para 70.545.641 ações preferenciais classe B (CPLE6) e 154.411.988 American Depositary Receipts (ADR), representativos de ações preferenciais classe B, totalizando 224.957.629 ações preferenciais classe B.
Tal montante representa aproximadamente 17,53% do total de CPLE6 emitidas pela companhia.
A BlackRock, como é de praxe nesse tipo de movimentação acionária, explica que o aumento é apenas a título de investimento.