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Assessores dizem que Guedes foi “infeliz” ao citar AI-5

Assessores dizem que Guedes foi “infeliz” ao citar AI-5

Depois da entrevista em que ministro citou o AI-5 como possibilidade de resposta às agitações sociais, sua equipe tratou de amenizar as palavras do chefe.

Depois da entrevista polêmica em que ministro da Economia Paulo Guedes chegou a citar o AI-5 como possibilidade de resposta às agitações sociais, sua equipe de assessores tratou de amenizar as palavras do chefe.

Os assessores alegaram que Guedes foi “infeliz” na escolha das palavras e que “construiu de maneira errada” a exposição de suas ideias.

Entenda a entrevista

O ministro está em Washington, Estados Unidos, onde participa do Fórum de CEOs Brasil-EUA. Na noite de segunda, 25 de novembro, Guedes concedeu entrevista coletiva, na qual comentou sobre a ameaça dos protestos que já acontecem em alguns países da América do Sul chegarem ao Brasil.

Para ele, foi uma irresponsabilidade o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocar a população para ir às ruas logo depois de ter deixado a prisão.

“Sejam responsáveis, pratiquem a democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo para quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem então se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo para a rua para quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática”, afirmou.

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Na fala, ele fez referência direta à polêmica causada por declaração do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, que citou recentemente um novo AI-5 como saída para as manifestações populares, como as que ocorrem no Chile.

“Aí o filho do presidente fala em AI-5 e todo mundo assusta. Fala o que que é? (…) É isso o jogo? É isso o que a gente quer? Eu acho uma insanidade chamar o povo para rua para fazer bagunça. Acho uma insanidade”, afirmou o ministro.

O que foi o AI-5

O Ato Institucional de número 5 foi um decreto emitido pelo presidente militar Artur da Costa e Silva e resultou na perda de mandatos parlamentares de opositores aos militares, intervenções em estados e municípios e na suspensão de garantias constitucionais que permitiram, entre outras coisas, a institucionalização da tortura.