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Alta do dólar faz custos industriais aumentarem 2,4% no 1TRI20, diz CNI

Alta do dólar faz custos industriais aumentarem 2,4% no 1TRI20, diz CNI

A alta do dólar foi determinante para o indicador de custos industriais subir 2,4% no 1º trimestre de 2020, informou nesta segunda-feira a CNI.

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Segundo a Confederação Nacional da Indústria, a elevação em relação aos últimos três meses de 2019 foi puxada pelo aumento dos custos de produção ligados a variações da taxa de câmbio.

De acordo com o órgão, o dólar mais caro fez os insumos importados avançarem na casa dos 6,8% durante esse período.

A CNI informou ainda que os gastos com combustíveis, também cotados no preço do dólar, aumentaram 7,9% e influenciaram a alta dos custos industriais.

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“Os custos cresceram mais que os preços das mercadorias produzidas, indicando perda de lucratividade da Indústria brasileira no 1º trimestre. Enquanto os custos cresceram 2,4%, os preços das mercadorias produzidas cresceram menos da metade: 1%”, informou a entidade, em nota.

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Dólar alto melhorou competitividade

A CNI alegou que o dólar alto acabou aumentando a competitividade de produtos da indústria brasileira.

Segundo o órgão, com a desvalorização do real, os produtos importados acabaram ficando mais caros (6,1% em média).

Isso fez com que os produtos da indústria brasileira tivessem maior poder de disputa em relação aos produtos estrangeiros nos mercados doméstico e internacional.

Capital de giro também pesou

A CNI apontou em seu relatório que um outro fator que impactou para cima os custos industriais foi o capital de giro.

O custo cresceu 3,7% no 1º trimestre de 2020, apesar de um recuo de 15% na média trimestral da taxa Selic – em relação ao último trimestre do ano passado.

“No primeiro trimestre de 2020, houve um aumento da inadimplência na carteira de crédito de capital de giro de pessoas jurídicas dos bancos, segundo o Banco Central, e grande aumento da incerteza e aversão ao risco, por conta da pandemia. Esses fatores podem explicar o maior custo com capital de giro da indústria”, concluiu o órgão.

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