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Ibovespa futuro abre em alta de 0,52%, em linha com exterior

Ibovespa futuro abre em alta de 0,52%, em linha com exterior

O Ibovespa futuro abriu a quarta-feira (17) com ganhos de 0,52%, aos 94.595 pontos. Ontem, a bolsa fechou com ganhos de 1,25%, aos 93.532 pontos.  A alta moderada vem em linha com o exterior.

No Brasil, todas as atenções voltadas para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre se mantém ou reduz a Selic – a projeção do mercado é que a taxa básica chega a 2,25% dos atuais 3%. A decisão sai às 18h.

Politicamente, o dia tem a posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria. E ainda a retomada do julgamento que pede o arquivamento do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF).

Exterior

Globalmente, atenção à fala de Jerome Powell na Câmara norte-americana, quando deve reafirmar as preocupações com o desemprego e com uma segunda onda de contaminações por Covid-19. Apesar do tom nada animador das falas recentes do presidente do Federal Reserve (Fed), as altas das bolsas de ontem foram creditadas ao socorro anunciado pelo banco central dos EUA para empresas, via compra de títulos no mercado secundário – antes, o programa do Fed se dirigia apenas a fundos negociados em bolsa.

Os mercados vêm oscilando entre os temores com o coronavírus e as injeções de dinheiro do Fed.

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Na terça, também empolgou os investidores o anúncio de que a dexametasona, um corticoide amplamente disponível no mercado, tem dado bons resultados na recuperação de pacientes em estado grave de Covid-19.

Já são mais de 8 milhões de infectados e 438 mil mortos no mundo todo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que, enquanto o vírus está sendo controlado na Europa, ele avança na África e nas Américas.

FMI incerto sobre recuperação

A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou ontem que o Panorama Econômico Mundial, que será publicado ainda em junho, mostrará projeções de crescimento ainda piores do que as estimadas anteriormente. Ela vê uma “profunda incerteza” sobre a recuperação econômica global.

Tensões na Ásia

Na Ásia, tensões geopolíticas acrescentam um novo ingrediente à crise. A Coreia do Norte incendiou um escritório de ligação com a Coreia do Sul, que servia como símbolo do projeto de reunificação das regiões e como ponto de administração de interesses administrativos e econômicos intercoreanos.

Tensão também entre China e Índia, em uma área fronteiriça do Himalaia contestada por ambos os países.

Inflação na Europa

A inflação anualizada da zona do euro ficou em 0,1% em maio, um mês ainda marcado pelas medidas de isolamento social para contenção da pandemia de coronavírus. A variação mensal de -0,10%. Os resultados vieram alinhados com as projeções do mercado. No Reino Unido, ela ficou em 0,5% na avaliação anualizada, também de acordo com o que esperava o mercado. No mês, a variação foi de 0%.

Exportações caem no Japão

O Japão anunciou que suas exportações caíram 28,3% em maio. Só para os EUA, o tombo foi de 50,6%. O país tem um déficit comercial de 833,388 mil milhões de ienes (6,9 mil milhões de euros), segundo o Ministério das Finanças japonês.

Veja as cotações às 8h50:

ADRs

  • Azul: +1,24%
  • Gol: +0,96%
  • Embraer: +1,01%
  • Petrobras: +0,94%
  • Itau: +0,6-%
  • Bradesco: +1,42%

Nova York

  • S&P: +0,64%
  • Nasdaq: +0,57%
  • Dow Jones: +0,70%

Europa

  • DAX, Alemanha: +0,66%
  • FTSE, Reino Unido: +0,59%
  • CAC, França: +1,15%
  • FTSE MIB, Itália: +0,37%
  • Stoxx 600: +0,84%

Ásia

  • Nikkei, Japão: -0,56%
  • Xangai, China: +0,14%
  • HSI, Hong Kong: +0,56%
  • ASX 200, Austrália: +0,83%
  • Kospi, Coreia: +0,14%

Petróleo

  • WTI (julho 2020): US$ 37,77 (-1,62%)
  • Brent (agosto 2020): US$ 40,47 (-1,20%)

Minério de ferro

  • Bolsa de Dalian, China: US$ 110,20 (+1%)