As dificuldades econômicas enfrentadas por países e empresas ao longo do ano passado, devido à pandemia, colocam em xeque o ano de 2022. Entretanto, uma das instituições que se mostra otimista afirma que será um grande ano para ações de valor.
É o caso do Goldman Sachs que, conforme relatório, diz acreditar que o índice S&P 500 verá um crescimento de 6,3%.
Além disso, os segmentos de energia e saúde também deverão performar bem nos 12 meses à frente, segundo o banco de investimentos. Na zona do euro, os segmentos de commodities e financeiro vão reportar bons números.
Na outra ponta, entretanto, o Goldman Sachs se mostra resistente aos títulos públicos que, conforme a instituição, dará retorno pouco atraentes ao investidor. Já a bolsa dos EUA está em alta na análise do banco de investimentos.
Goldman Sachs – S&P 500
Ainda de acordo com o Goldman Sachs, a rentabilidade de 6,3% projetada para o S&P 500 é mais suave do que os robustos 26,9% do ano passado e os ganhos de 16,1% de 2020, mas várias incertezas podem pesar contra as ações este ano.
O banco de investimentos cogita 85% de chances de o S&P 500 subir neste ano, mesmo com a pandemia no radar.
Em relação à política monetária do Federal Reserve (banco central norte-americano), o Goldman Sachs antecipa pelo menos três aumentos de 25 pontos-base nas taxas de juros, mas está otimista de que as avaliações de valor de mercado mais altas (que foram parcialmente justificadas por taxas baixas) tenham espaço para crescer antes de enfrentar grandes ventos contrários.
Taxa de desemprego
Um dos principais indicadores da economia norte-americana, a taxa de desemprego dos EUA poderá chegar ao fim de 2022 em 3,1%, ou seja, abaixo da marca atual de 3,9%.
O banco também prevê uma redução considerável na inflação, com expectativas de um índice de preços ao consumidor de 3,4% para dezembro de 2022 – uma queda acentuada da taxa de 7% registrada em dezembro passado.