Como viver de renda?
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Quanto você precisa acumular para estar entre o 1% da população mais rico do Brasil?

Quanto você precisa acumular para estar entre o 1% da população mais rico do Brasil?

De acordo com um relatório da Knight Frank, companhia mundial especialista em consultoria para vários setores, incluindo mercado financeiro, para estar entre o 1% mais rico do Brasil uma pessoa tem de ter, em patrimônio líquido, cerca de US$ 280 mil. Neste sábado (4), esta quantia transformada em reais se torna algo por volta de R$ 1,45 milhão.

Para calcular o seu patrimônio líquido, uma pessoa tem de somar o valor de todos os seus bens (casas, carros, investimentos) e subtrair os passivos (gastos no cartão de crédito, empréstimos e por aí vai).

Os US$ 280 mil necessários para estar entre o 1% da população mais rica do país, de cerca de 2,1 milhões de pessoas, é, contudo, um número baixo na comparação com o necessário para se alcançar o mesmo status em outros países.

O Brasil está, apenas, na 23ª posição entre os 30 países avaliados no relatório. Para ser parte do 1% do grupo mais rico na Argentina, nossos vizinhos de América do Sul, por exemplo, é necessário ter um patrimônio líquido de US$ 360 mil, ou R$ 1,86 milhão – a de se mencionar, porém, que a população argentina é bem menor que a brasileira, em cerca de 45 milhões em 2021.

Em países como Mônaco e Suíça o dinheiro necessário para estar entre os 1% rico é muito maior do que o que vemos aqui: um morador dessas regiões tem de ter, respectivamente, US$ 7,9 milhões e US$ 5,1 milhões para isso. Esses países, possuem, de acordo com o relatório, uma “alta densidade populacional de super ricos”.

Na outra ponta, estão o Quênia e a Indonésia, onde, para estar entre a parcela mais rica da população, precisa-se, na ordem, de US$ 20 mil e US$ 60 mil.

Desigualdade cresceu com Covid-19

Conforme o relatório, a pandemia de Covid-19 aumentou a desigualdade de renda – as regiões que controlaram melhor a transmissão da doença foram as que mais viram seus números de “indivíduos de valor útil ultra elevado” (UHNWI) avançarem, com destaque para a Ásia e a Austrália.

“Entre os entrevistados que ouvimos, a maioria afirmou que a riqueza de seus clientes UHNWI aumentou por causa de três temas principais: diversificação, ações e propriedade”, escrevem os analistas da Knight Frank. “Com lockdowns e movimento de restrições forçando os ricos a permanecer em casa, muitos foram capazes de jogar de uma forma mais ativa papel em suas estratégias de investimento”.

E o provável é que essa desigualdade continue crescendo, com uma população de ricos crescendo. “Nosso modelo prevê que a população global de UHNWIs crescerá 27% nos próximos cinco anos, enquanto o número de HNWIs – ou milionários – está prevista para subir 41%”, comentam.

Em grande parte, a pandemia mostrou que o desenvolvimento tecnológico é capaz de gerar – e aumentar – muito a acumulação de renda. “A onipresença da Amazon e da Zoom durante a pandemia confirmou a capacidade da tecnologia de concentrar riqueza”, afirmam.

Nos Estados Unidos, enquanto os trabalhos menos remunerados, que pagam menos de US$ 20 mil, caíram quase 20%, os melhores, que pagam mais de US$ 60 mil, cresceram durante o ano, apesar da crise.

O Brasil, por outro lado, está sendo prejudicado por essa tendência. O país ficou em quinto lugar entre as nações que mais perderam indivíduos de valor útil ultra elevado, com esse número recuando 12%. Grécia, Turquia e Espanha ocupam as três primeiras posições.

Governos tentam barrar acumulo e setores de luxo avançam

Com essa tendência já percebida, alguns países começaram a se movimentar para barrar a desigualdade exagerada e o acumulo pelos mais ricos.

O parlamento da Argentina em dezembro de 2020, aprovou uma proposta para impor 2% de imposto sobre pessoas com mais de US$ 2,5 milhões em ativos. O presidente canadense Justin Trudeau anunciou planos para gastar bilhões em creches, habitação e saúde, parcialmente financiado por impostos nos super ricos. Um único imposto sobre a fortuna para pagar os custos da Covid-19 também foi proposto no Reino Unido.

Do outro lado, o mercado de luxo já cresceu no ano passado, mesmo com os desafios logísticos impostos pela pandemia. O mercado de bolsas cresceu 17%, de vinhos finos, 13% e o de carros clássicos, 6%.

As mudanças, então, ainda estão aparecendo. Há uma tendência de acúmulo de capital entre o mundo rico que deve causar uma série de impactos em diversos setores. É necessário ver como autoridades reagirão a isso e também se isso se consolidará. De qualquer forma, é algo a ser, segundo os especialistas, observado.

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