Mark Zuckerberg não pertence mais ao grupo dos dez homens mais ricos dos Estados Unidos pela primeira vez em sete anos. Inclusive, o bilionário perdeu mais da metade de sua fortuna, cerca de US$ 76,8 bilhões (R$ 412 bilhões), de setembro de 2021 para cá, segundo a Forbes.
O presidente da Meta (M1TA34), holding de Facebook, Instagram e WhatsApp, caiu da 3ª posição da lista Forbes 400, das pessoas mais ricas dos EUA, para 11ª colocação, com uma fortuna avaliada em US$ 57,7 bilhões (R$ 309,69 bilhões).
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A Forbes cita que a perda de patrimônio de Zuckerberg é consequência da forte desvalorização das ações da Meta na bolsa. Na Nasdaq, os papéis da rede social já desvalorizaram 58,34% em 2022. A queda é um pouco mais acentuada no BDR da Meta, os certificados negociados no Ibovespa, com perdas de 60,79%.


Com inflação nas alturas e uma projeção de alta dos juros nos Estados Unidos, as ações de tecnologia estão em movimento de desaceleração, mas as ações da Meta se destacam negativamente.
Para efeito de comparação, Apple (18%); Microsoft (28%); Alphabet, da Google, (31%) e Amazon (31%) perderam valor de mercado na Nasdaq, mas nenhuma comparada com a Meta.

Na avaliação da Forbes, os investidores estão cautelosos com os números da rede social. Haja vista que a Meta registrou o primeiro declínio na receita trimestral em julho – uma queda de 1%, para US$ 28,8 bilhões (R$ 154,58 bilhões).
De acordo com a revista americana, a queda na receita foi motivada por uma atualização de política de privacidade da Apple no ano passado que tornou mais difícil para as empresas de tecnologia rastrear usuários em aplicativos.
“O Facebook ganha a maior parte de seu dinheiro com publicidade e agora simplesmente não tem mais esses dados”, afirmou Mark Zgutowicz, analista da Benchmark, empresa de pesquisa e banco de investimento, para a Forbes.
“Todos esses sinais de dados desapareceram, o que basicamente significa que os anunciantes estão tendo problemas para saber se uma campanha foi bem-sucedida ou não”, conclui.
Quem é Mark Zuckerberg?
Mark Elliot Zuckerberg nasceu em 1984 em Nova York e, desde cedo, já demonstrava aptidão para física e matemática na escola. Desde criança, Mark teve contato com computadores, o que despertou um interesse em programação.
Com 11 anos, o jovem desenvolveu um programa que conectava os computadores da família. Esse programa possibilitava a troca de mensagens entre as máquinas. Nesse sentido, o intuito era ajudar o pai, que era médico e trabalhava em casa, para avisá-lo por mensagens quando chegavam os pacientes.
Mark até entrou nas faculdades de Psicologia e Ciência da Computação em Harvard. Inclusive, foi lá que conheceu os outros cofundadores do Facebook: Eduardo Saverin, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e Andrew McCollum.
Na universidade, desenvolveu alguns programas para uso dos alunos, entre eles o CourseMatch. Esse programa permitia que usuários jogassem entre si sem que houvesse a necessidade de internet ou qualquer outro tipo de conexão.
Apesar do grande talento, Zuckerberg não concluiu as graduações, pois ele largou os estudos depois de criar o Facebook. Contudo, mesmo sem ter se formado, Mark recebeu um diploma honorário da instituição, quando discursou para alunos na formatura de 2016.
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