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Verde Asset vê melhoras por razões técnicas em ativos financeiros

Verde Asset vê melhoras por razões técnicas em ativos financeiros

A Verde Asset, de Luis Stuhlberger, avaliou que a melhora dos ativos financeiros, refletida na valorização do real, na alta do Ibovespa e na queda das taxas de juros futuras, no começo deste ano, foi atribuída a razões técnicas. Em sua carta aos investidores, a gestora avalia que o otimismo decorre de um reposicionamento após o pessimismo registrado no final de 2024, quando investidores mantinham posturas defensivas em relação ao câmbio e aos juros.

“Nos parecem razões técnicas: o mercado fechou o ano passado com posicionamento bastante pessimista no câmbio e nos juros, ao mesmo tempo que o Banco Central vendeu uma quantidade substancial de dólares. Sem notícias incrementalmente negativas, vimos até aqui uma descompressão deste posicionamento, que permitiu que os preços melhorassem”, diz trecho da carta.

O fundo multimercado Verde encerrou janeiro de 2025 com valorização de 1,64% nas cotas, desempenho superior ao CDI, que avançou 1,01% no período. De acordo com a carta mensal divulgada pela gestora, os ganhos foram impulsionados por posições na inflação americana, estratégias de juros no Brasil e operações de “trading”, compensando perdas com o renminbi chinês e com apostas na baixa da bolsa brasileira.

Verde Asset: desafios à frente

Apesar da recuperação recente, o fundo alerta para possíveis desafios à frente, especialmente no cenário fiscal. A Verde ressalta que a discussão sobre o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, que deve retornar à agenda nos próximos meses, pode reacender preocupações sobre a fragilidade das contas públicas e elevar a demanda por prêmios de risco.

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No cenário internacional, a gestora vê que medidas tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos primeiros dias de seu governo, trouxeram volatilidade nos ativos. Segundo a carta, como é comum em trocas de liderança política, os mercados buscam recalibrar suas estimativas sobre como os governos decidem, a quais estímulos reagem, e quais são os limites – reais ou imaginários – que seu raio de ação tem.

“No caso do novo governo americano, um dos grandes desafios – já experimentados no seu mandato anterior – é a separação entre o que é ruído e o que é sinal. Este é um processo iterativo que ainda deve levar alguns meses. Por ora temos visto um governo com baixa tolerância à uma piora relevante dos mercados acionários”, ressaltou a gestora.

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