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Venezuela fica de fora da lista de países parceiros dos Brics

Venezuela fica de fora da lista de países parceiros dos Brics

A Venezuela e a Nicarágua foram excluídas da lista de potenciais parceiros dos Brics, uma decisão que reflete o posicionamento do Brasil, que não desejava a inclusão desses países no bloco.

Segundo apurações da TV Globo, o governo brasileiro exerceu pressão política para evitar a adesão de ambos, embora não tenha havido um veto formal. “Os russos sabem da irritação de Lula com Maduro”, afirmou uma fonte sobre o presidente venezuelano, cuja reeleição foi contestada.

Os Brics, grupo formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia e China, com a África do Sul ingressando posteriormente, representam economias emergentes e foram criados com a visão de que esses países desempenhariam um papel essencial no futuro global. Em 2023, novos países foram admitidos: Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita também está em processo de adesão.

Durante a cúpula em Kazan, na Rússia, que ocorreu nesta semana, os líderes dos Brics definiram a lista de nações elegíveis para ingressar como parceiros do bloco. Entre os selecionados estão Argélia, Belarus, Bolívia, Cuba, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã. No entanto, ainda não está claro se todas essas nações irão se tornar efetivamente parceiras.

Segundo relatos, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, orientou sua equipe diplomática a se opor à inclusão da Venezuela no grupo. O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial da presidência, também compartilha essa posição. Recentemente, a relação entre o Brasil e a Nicarágua ficou tensa após a expulsão do embaixador brasileiro em agosto, o que levou o Brasil a tomar medidas diplomáticas recíprocas.

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Ausência de Lula na Cúpula dos Brics e telefonema para Putin

Na terça-feira (22), o presidente Lula conversou por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin. Lula estava inicialmente programado para participar presencialmente da cúpula dos Brics em Kazan, onde também teria uma reunião bilateral com Putin. No entanto, ele cancelou a viagem após um acidente doméstico, no qual sofreu uma queda e precisou de cuidados médicos.

Lula recebeu o telefonema de Putin no Palácio da Alvorada, onde tem trabalhado nos últimos dias. Putin demonstrou preocupação com a saúde de Lula e lamentou sua ausência na cúpula. A participação remota do presidente brasileiro por videoconferência está sendo avaliada, embora o fuso horário de seis horas entre Kazan e Brasília possa dificultar a presença nas reuniões programadas.

O Itamaraty confirmou que a principal pauta da cúpula é a criação da categoria de “países parceiros” dos Brics, um status com prerrogativas diferentes dos membros plenos. As discussões não incluem diretamente o conflito entre Rússia e Ucrânia, mas as tensões no Oriente Médio, especialmente envolvendo Israel, Hamas e Hezbollah, estão na agenda.

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