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Vendas no varejo recuam 0,1% em junho

Vendas no varejo recuam 0,1% em junho

As vendas no varejo em junho registraram recuo de 0,1% na comparação com maio, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados pelo IBGE. A média móvel trimestral foi de -0,3%, evidenciando um cenário de leve retração no curto prazo. Na comparação com junho de 2024, o volume de vendas apresentou variação positiva de 0,3%.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o varejo mantém crescimento de 1,8%, enquanto nos últimos 12 meses a alta é de 2,7%. Embora o resultado seja positivo no comparativo anual, o ritmo de expansão vem perdendo força.

Desempenho por setores

Entre maio e junho, cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram queda. As maiores retrações foram registradas em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,7%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%) e Móveis e eletrodomésticos (-1,2%).

Por outro lado, houve crescimento em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,0%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,3%). Destaque para o setor de vestuário, que acumula alta de 5,5% no semestre e vem de 14 meses sem resultados negativos.

Varejo ampliado sofre mais

O chamado varejo ampliado, que inclui veículos, motos, peças e material de construção, teve desempenho pior: queda de 2,5% frente a maio e de 3,0% em relação a junho de 2024. No acumulado do semestre, a alta é modesta, de 0,5%.

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O segmento de veículos e motos caiu 6,7% na comparação anual, revertendo o bom resultado de maio. Já material de construção recuou 3,6%, também devolvendo ganhos obtidos no mês anterior.

Diferenças regionais

Na passagem de maio para junho, 14 das 27 unidades da federação registraram queda nas vendas no varejo. Tocantins (-4,1%), Piauí (-3,2%) e Amapá (-2,6%) lideraram as retrações. Entre os estados com crescimento, Paraná (2,6%) e Roraima (2,2%) se destacaram.

No comparativo com junho de 2024, o cenário é mais equilibrado: 19 estados registraram aumento nas vendas, com Mato Grosso (+4,6%) e Alagoas (+4,0%) entre os melhores desempenhos.

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