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Tarifas recíprocas têm pausa de 90 dias, exceto para a China, taxada em 125%

Tarifas recíprocas têm pausa de 90 dias, exceto para a China, taxada em 125%

A aplicação das tarifas recíprocas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá uma pausa de 90 dias, exceto para a China, que terá uma elevação das taxas para 125%. A trégua nas cobranças aliviou o mercado financeiro.

Em Wall Street, os principais índices passaram a avançar de forma expressiva, liderados por empresas de tecnologia.O índice Dow Jones sobe 5,60%, o S&P 500 avança 6,14%, e o Nasdaq disparou 7,70%, após o anúncio.

Entre as empresas, as ações da Apple saltaram 11,64%, enquanto Microsoft (+7,78%), Nvidia (+12,40%), Tesla (+13%) e Amazon (+7,80%) também tiveram ganhos expressivos, refletindo tanto o alívio geopolítico quanto a perspectiva de maior estabilidade nos custos de produção e cadeias de suprimento.

Tarifas recíprocas: Trump diz “negociar uma solução”

O anúncio foi feito por meio de uma publicação no Truth Social, rede social utilizada por Trump, em que o ex-presidente afirmou ter decidido pela trégua após mais de 75 países procurarem autoridades americanas “para negociar uma solução” em relação às tarifas impostas recentemente.

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Porém, para outros países, como o Brasil, sobre os quais incidem uma tarifa de 10% e que não realizaram retaliações, o panorama não muda. Com isso, nos próximos 90 dias esses países não pagarão tarifas a mais.

Apesar da suspensão parcial, Trump afirmou que está aumentando imediatamente as tarifas sobre as importações provenientes da China para 125%. Segundo ele, a medida se justifica pela “falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais”.

A decisão reacende as tensões com Pequim, ao mesmo tempo em que sinaliza uma abertura para negociações com outras nações. “O mundo está pronto para trabalhar com o presidente Trump para consertar o comércio global, e a China escolheu a direção oposta”, escreveu o secretário do Comércio, Howard Lutnick, em publicação nas redes sociais.

Dólar também cai com pausa

A melhora no humor global também teve reflexos no mercado de câmbio doméstico. O dólar à vista passou a cair 1,39%, cotado a R$ 5,9147, em meio à entrada de fluxo estrangeiro e menor aversão ao risco. No Brasil, o Ibovespa acompanhou o rali internacional e chegou a 2,34%, aos 126.835 pontos, na máxima do dia.

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