O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou que o Brasil foi um dos principais responsáveis pela imposição de tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio na maior economia do mundo.
O republicano justificou a medida alegando que as importações brasileiras de aço da China cresceram significativamente nos últimos anos, impactando a indústria americana.
Segundo o decreto presidencial divulgado pela Casa Branca, o crescimento da compra de aço chinês por países que antes tinham cotas de exportação para os EUA sem tarifas acabou prejudicando a produção local americana.
“As importações brasileiras de países com níveis significativos de sobrecapacidade, especificamente a China, cresceram tremendamente nos últimos anos, mais do que triplicando desde a instituição deste acordo de cotas”, afirma o documento.
Trump argumenta que a produção chinesa, que ultrapassou 114 milhões de toneladas métricas até novembro de 2024, deslocou a fabricação de outros países, forçando-os a aumentar suas exportações para os EUA.
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México, Canadá e Argentina também são alvos
Além do Brasil, a Casa Branca citou outros países na decisão. O México foi apontado como um possível canal de entrada para o aço chinês contornar barreiras tarifárias dos EUA. Já o Canadá também foi mencionado devido ao aumento de suas exportações de aço nos últimos anos.
A Argentina, por sua vez, foi criticada pela falta de transparência nos dados comerciais. Trump afirmou que as estatísticas oficiais do país não permitem avaliar com precisão a origem do aço importado, especialmente da China e da Rússia.
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