O TikTok anunciou que o presidente eleito Donald Trump decidiu adiar a proibição do aplicativo nos Estados Unidos por decreto, que seria implementada após sua posse nesta segunda-feira (20).
Trump, que assumirá como o 47º presidente dos Estados Unidos, propôs que empresas chinesas vendam 50% de sua participação e que o controle da rede social seja transferido para sócios americanos. Com isso, o TikTok confirmou que retomará suas operações no país.
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Permanência do TikTok nos Estados Unidos
Em um comunicado, a plataforma declarou estar em processo de restabelecer seus serviços nos EUA e expressou gratidão a Trump pela “garantia aos nossos provedores de que não serão penalizados por oferecer o TikTok a 170 milhões de americanos e por permitir que mais de sete milhões de pequenos negócios prosperem”.
A empresa ainda afirmou que colaborará com o presidente para criar uma “solução de longo prazo que possibilite a permanência da plataforma no país”.
Segundo a agência AP News, logo após o anúncio do TikTok, usuários perceberam que o aplicativo e o site da plataforma pareciam ter voltado a funcionar.
O que determina a legislação?
Uma nova lei aprovada pelo Congresso em 2024, que visa banir a rede social controlada pela chinesa ByteDance, entrou em vigor no último domingo. Como resultado, o TikTok suspendeu seu funcionamento nos Estados Unidos, deixando a plataforma inacessível para seus mais de 170 milhões de usuários americanos por aproximadamente 13 horas.
Em resposta, Donald Trump publicou em sua rede social, Truth Social, sugerindo que a plataforma fosse gerida por 50% de acionistas americanos e anunciou que, nesta segunda-feira, emitirá um decreto para prorrogar o prazo da proibição por mais 90 dias.
ByteDance avalia venda para Elon Musk
Diante da ameaça de proibição iminente, crescem os rumores sobre a venda das operações norte-americanas do TikTok. Segundo a Bloomberg, a ByteDance estaria analisando a opção de vender o controle da plataforma nos Estados Unidos para Elon Musk, que já é dono da rede social X.
Contudo, essa possibilidade enfrenta resistência. Um porta-voz da ByteDance desmentiu os rumores, classificando-os como “ficção”, e se recusou a fazer mais comentários sobre o assunto.
Embora autoridades chinesas e executivos da empresa estejam discutindo essa alternativa, a proposta não agrada ao conselho da ByteDance, que segue buscando uma solução legal junto à Suprema Corte.
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