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Posse de Trump: veja a programação e o que esperar

Posse de Trump: veja a programação e o que esperar

Os Estados Unidos acompanham nesta segunda-feira (20) a posse de Donald Trump, que assumirá seu segundo mandato como presidente. A cerimônia oficial marcará o início de um novo governo republicano.

Trump, que é o 47º presidente dos Estados Unidos, realizará o juramento de posse ao meio-dia (horário local), 14h no horário de Brasília, conforme estabelecido pela 20ª Emenda à Constituição. O evento terá início bem antes, com atividades tradicionais e algumas novidades na capital Washington, D.C.

Posse de Trump: programação e mudanças no evento

Devido às baixas temperaturas, a posse ocorrerá na Rotunda do Capitólio, espaço interno e mais reservado, diferente do tradicional evento ao ar livre no National Mall. Esta é a primeira posse realizada em local fechado desde 1985, quando Ronald Reagan enfrentou condições climáticas semelhantes ao assumir seu segundo mandato.

A capacidade do local será limitada a cerca de 700 pessoas, bem menos do que as multidões que costumam lotar os arredores do Congresso.

Apesar da mudança de local, as principais atividades serão mantidas, incluindo:

  • Juramento do Presidente e Vice-presidente;
  • Discurso inaugural;
  • Cerimônia de assinaturas;
  • Almoço oficial no National Statuary Hall.

O tradicional “pass in review”, em que o presidente revisa as forças militares na Frente Leste do Capitólio, ainda está programado. No entanto, o desfile presidencial pela Pennsylvania Avenue até a Casa Branca foi cancelado e será substituído por um evento na Capital One Arena, com capacidade para 20 mil pessoas.

Antes e depois da cerimônia

Trump começará o dia com um serviço religioso na Igreja Episcopal de St. John. Em seguida, participará de um chá com o presidente em exercício, Joe Biden, na Casa Branca. Ambos seguirão juntos para o Capitólio no veículo presidencial conhecido como “The Beast”, simbolizando a transição pacífica de poder — uma tradição histórica, apesar de Trump não ter participado da posse de Biden em 2021.

Evento na Capital One Arena

Após o juramento e a cerimônia no Capitólio, Trump se juntará a apoiadores na Capital One Arena. Ele anunciou que o evento será transmitido ao vivo para quem não puder comparecer. Detalhes sobre o formato do encontro ainda não foram divulgados.

Fim do Dia e Celebrações

No retorno à Casa Branca, Trump deverá assinar ordens executivas no Salão Oval, marcando simbolicamente o início de seu novo mandato. À noite, três bailes oficiais estão previstos: o Baile do Comandante-em-Chefe, o Baile da Liberdade e o Baile das Estrelas. Trump e sua esposa, Melania, devem repetir a tradição de comparecer a todos os eventos, como fizeram em sua primeira posse, em 2017.

O que esperar do novo governo Trump?

Em seu último discurso antes da posse, Donald Trump apresentou uma agenda audaciosa, prometendo reverter políticas implementadas por Joe Biden. O republicano destacou que suas prioridades serão imigração, economia e segurança internacional, assumindo um tom agressivo e comprometido com mudanças significativas já nas primeiras horas de governo.

Trump criticou duramente as “fronteiras abertas” da gestão anterior e afirmou que implementará regras rígidas contra a imigração ilegal. Ele prometeu interromper o que chamou de “invasão às nossas fronteiras”, adotando medidas como maior fiscalização, deportações em massa e penas mais severas para entradas irregulares no país.

No cenário internacional, o republicano garantiu que buscará “acabar com a guerra na Ucrânia” e estabilizar o Oriente Médio. Além disso, anunciou planos de modernizar as Forças Armadas, com foco na produção nacional de tecnologias militares avançadas, incluindo sistemas antimísseis.

Trump também declarou o fim das iniciativas de diversidade, equidade e inclusão, afirmando que priorizará contratações com base na meritocracia. Outra promessa controversa é o veto à participação de atletas trans em competições femininas, além de medidas para proteger a liberdade religiosa.

Na economia, Trump planeja cortar impostos, elevar tarifas sobre importações e implementar ações para fortalecer a indústria local.

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