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Prévia do PIB dos EUA mostra crescimento de 6,9%, acima da projeção

Prévia do PIB dos EUA mostra crescimento de 6,9%, acima da projeção

A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aponta uma alta de 6,9% no quarto trimestre (4TRI21). Está acima do trimestre anterior, que foi de 2,3%, e também acima da projeção que era de 5,5%. Os dados foram divulgados pelo Bureau of Economic Analysis.

De acordo com o departamento, oaumento do PIB real refletiu principalmente aumentos no investimento privado em estoque, exportações, despesas de consumo pessoal (PCE) e investimento fixo não residencial. Estes foram parcialmente compensados ​​por reduções nos gastos do governo federal e dos governos estaduais e administrações locais.

O relatório aponta ainda que, no 4TRI21, os casos de covid-19 resultaram em contínuas restrições e interrupções nas operações de estabelecimentos em algumas partes do país.

Os pagamentos de assistência do governo na forma de empréstimos ​​a empresas, concessões a governos estaduais e locais e benefícios sociais a famílias diminuíram à medida que as provisões de vários programas federais expiraram ou diminuíram.

PIB: valor consolidado atinge US$ 790,1 bi no 4TRI21

Em valores absolutos, o PIB atingiu US$ 790,1 bilhões, no quarto trimestre. No terceiro trimestre, havia sido de US$ 461,3 bilhões.

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O índice de preços das compras internas brutas aumentou 6,9% no trimestre apurado, em comparação com um aumento de 5,6% do 3TRI21. O Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) aumentou 6,5% ante de 5,3% do trimestre anterior. Excluindo os preços dos alimentos e energia, o índice de preços PCE aumentou 4,9% contra 4,6% anterior.

BTG (BPAC11) vê recuperação da atividade

Análise do BTG Pactual (BPAC11) observa que o PIB norte-americano, no 4TRI21 mostrou uma relevante recuperação da atividade econômica nos primeiros dois meses após a onda da variante Delta.

“A despeito das pressões inflacionárias, a sutil melhora nos gargalos produtivos impulsionaram a indústria e, a forte demanda, mesmo com o fim dos auxílios governamentais, guiaram os dados de consumo”, diz trecho do relatório.

Para o banco, os investimentos contribuíram com mais 5,2 pontos percentuais (p.p.), com a recomposição dos estoques responsável por +4,9 p.p do resultado. Além disso, a aceleração da contribuição do consumo de +1,35 p.p. para +2,25 p.p., sendo +2,12 p.p. de Serviços, é decorrente da rotação do consumo de Bens para Serviços reflexo do aumento da mobilidade social. O setor externo apresentou contribuição neutra.

Expectativas para 2022

Para 2022, o BTG espera uma leve desaceleração impactada pelo avanço da variante ômicron (principalmente no 1T22, que tende a ser o mais fraco do ano). E, também, sinais de acomodação dos indicadores que foram fortemente impulsionados pela elevada liquidez, pelos incentivos governamentais e pela retomada da economia.

“Vale ressaltar que o carrego deixado pelo PIB de 2021 para 2022 foi de 1,9%, próximo do crescimento potencial do país”, aponta outro trecho do relatório.

Além disso, como mencionado pelo presidente do Federal Reserve (FED), ontem, os dados macroeconômicos guiarão o pace e o tamanho do ciclo de elevação de juros.

“Dessa forma, os dados de atividade econômica e inflação devem seguir com relevância para a precificação dos juros no mercado – atualmente próximo de 5 altas para o ano”, completa o relatório BTG.