O Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre dos Estados Unidos (EUA) cresceu 3%, dentro do esperado pelo mercado, segundo a terceira e última estimativa divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Departamento do Comércio.
A estimativa do PIB divulgada hoje é baseada em dados mais completos do que os disponíveis para a segunda estimativa divulgada em agosto. Na segunda estimativa, o aumento do PIB real também foi de 3%. No primeiro trimestre, a alta foi de 1,6% (revisado de 1,4%).
A terceira leitura do PIB trouxe revisões para cima nos gastos do consumidor, no investimento em estoque privado, que foram compensadas por revisões para baixo no investimento fixo não-residencial e nas exportações. As importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, foram revisadas para cima.
O PIB em dólares correntes aumentou 5,6% a uma taxa anual, ou US$ 392,6 bilhões, no segundo trimestre, para um nível de US$ 29,02 trilhões, um aumento de US$ 9,5 bilhões maior do que a estimativa anterior.

PIB dos EUA: leitura trimestral do PCE
A leitura trimestral do Índice de Preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) apontou alta de 2,5%, o mesmo que a estimativa anterior. Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o núcleo do PCE aumentou 2,8%, também o mesmo que a estimativa anterior.
A renda pessoal em dólares atuais aumentou US$ 315,7 bilhões no segundo trimestre, uma revisão para cima de US$ 82,1 bilhões em relação à estimativa anterior. O aumento refletiu principalmente aumentos nas remunerações e nas receitas de transferências correntes pessoais.
A poupança pessoal foi de US$ 1,13 trilhão no segundo trimestre, uma revisão para cima de US$ 74,3 bilhões em relação à estimativa anterior.
Na sexta-feira (27), os EUA divulgam o PCE mensal de agosto.
Novos pedidos de seguro-desemprego
Além do PIB, os EUA divulgaram também nesta quinta os novos pedidos de seguro-desemprego, que somaram 218 mil, ante consenso de 225 mil e 222 mil da semana anterior. Assim como a inflação, o mercado de trabalho é acompanhado de perto pelo Fed para definir a política monetária. No último dia 18, o Federal Reserve deu início a um ciclo de queda de juros, com corte de 50 pontos-base.