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Brasil lidera ranking dos países mais afetados por tarifas de Trump

Brasil lidera ranking dos países mais afetados por tarifas de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira (31) uma nova ordem executiva que detalha as chamadas tarifas recíprocas aplicadas a diversos países. A medida eleva ou reduz alíquotas com base em critérios políticos e econômicos definidos pela Casa Branca. E o Brasil lidera o ranking dos países mais afetados entre 90 nações que receberam as tarifas.

A tarifa oficial listada na ordem executiva é de 10%, igual à aplicada ao Reino Unido. No entanto, uma tarifa adicional de 40% havia sido anunciada em julho em uma carta enviada por Trump ao governo brasileiro, totalizando a alíquota combinada de 50% sobre a maioria dos itens.

De acordo com uma autoridade americana ouvida pela BBC, sob condição de anonimato, a penalidade extra imposta ao Brasil é motivada por “preocupações com o tratamento político e judicial dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, atualmente réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). Trump classificou a situação como parte de uma “caça às bruxas” ao aliado conservador.

Tarifas recíprocas: veja o ranking completo dos países

Confira abaixo como está o ranking dos países mais afetados pelo tarifaço de Trump.

PosiçãoPaísTarifa máxima aplicada (%)
Brasil50%
Suíça39%
Canadá35%
África do Sul33% (estimativa)
Alemanha32% (estimativa)
França30% (estimativa)
Índia28% (estimativa)
China26% (estimativa)
Coreia do Sul25% (estimativa)
10ºReino Unido10%

Observações:

  • A tarifa de 50% aplicada ao Brasil combina uma taxa base de 10% com um adicional de 40% anunciado por Trump em julho.
  • Suíça e Canadá tiveram aumentos confirmados na nova ordem executiva: de 31% para 39% e de 25% para 35%, respectivamente.
  • Alguns valores são estimativas com base em rodadas anteriores de tarifas e em declarações de autoridades, já que o decreto completo ainda não foi totalmente publicado.
  • A lista não inclui países beneficiados com reduções (como Lesoto, Madagascar e Ilhas Malvinas), apenas os mais penalizados.