O Pentágono marcou para esta sexta-feira (21) uma reunião com Elon Musk, na qual apresentaria ao empresário detalhes dos planos militares dos Estados Unidos em caso de uma possível guerra contra a China. A informação foi divulgada por dois oficiais americanos na quinta-feira (20).
De acordo com informações do jornal New York Times, um terceiro integrante do governo confirmou que o encontro teria foco na China, sem dar mais detalhes. Já um quarto oficial disse que a presença de Musk no Pentágono, mas não especificou o motivo da visita.
Poucas horas após a revelação da reunião pelo jornal norte-americano, autoridades do Departamento de Defesa e o então presidente Donald Trump negaram que o objetivo fosse discutir estratégias militares envolvendo a China. “A China nem será mencionada ou discutida”, escreveu Trump em uma publicação nas redes sociais durante a madrugada.
Pentágono: Musk poderia ter acesso a informações sigilosas
Não estava claro se o encontro aconteceria conforme o planejado. Caso fosse realizado, conceder a Musk acesso a informações sigilosas da área de Defesa dos EUA ampliaria significativamente seu papel como conselheiro informal de Trump e peça-chave nos planos do governo para redução de gastos e reestruturação da máquina pública.
Musk confirmou ter visitado o Pentágono para uma reunião com o secretário de Defesa, Pete Hegseth. De acordo com um oficial do governo, o encontro teve duração de cerca de 90 minutos e abordou temas como China e tecnologia.
Ao deixar o local, Musk classificou a reunião como produtiva e destacou sua familiaridade com o ambiente. “É sempre uma ótima reunião. Eu já estive aqui antes”, disse ele.
Após a conversa, Musk e Hegseth trocaram um aperto de mãos, simbolizando a aproximação entre o empresário e o alto escalonamento do governo Trump. Antes de sair, Musk declarou.
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