O PCE dos EUA de dezembro ficou em 0,1%, repetindo o índice de novembro e confirmando a desaceleração da inflação no país. Com esse resultado, o acumulado dos 12 meses encerrados em dezembro ficou em 5,0%, ante 5,5% acumulados até novembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo BEA (Bureau of Economic Analysis), órgão de estatísticas do país.
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O núcleo do PCE, que exclui os preços de alimentos e energia, teve leve aceleração, de 0,3%, ante 0,2% em novembro. O acumulado dos 12 meses anteriores ficou em 4,4%, ante 4,7% no período encerrado em novembro.
A renda pessoal subiu 0,2%, em US$ 49,4 bilhões, enquanto os gastos com consumo pessoal caíram 0,2%, em US$ 41.6 bilhões.
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PCE ajuda a definir rumos da política monetária
Os resultados do PCE, assim como os dados de aumento do PIB, divulgados nesta quinta-feira, serão usados pelo Fed para avaliar o sucesso da política de aperto monetário adotada nos últimos meses, com seguidas altas de juros definidas pelo Fomc, o comitê de política monetária.
A taxa hoje está entre 4,25% e 4,5% ao ano, e na semana que vem o Fomc se reúne pela primeira vez neste ano a fim de avaliar uma possível mudança na taxa. As projeções do mercado apontam para uma nova alta, em 0,25 p.p.
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O economista-chefe da EQI Asset, Stephan F. Kautz, explica que o número veio em linha com as projeções do mercado, e que ajuda nas estimativas de um novo aumento de juros pelo Fomc, o comitê de política monetária do Fed, na semana que vem.
“A nossa impressão é que o Fed não vai parar de aumentar juros enquanto a inflação não estiver abaixo de 3%!, disse, lembrando que a meta estabelecida pelo presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, é de 2%.
Ele acredita, porém, que esse processo está perto do fim. “A inflação parece numa trajetória de queda, porque quando a gente anualiza a média móvel dos últimos três meses consegue chegar a 2,9%, perto dessa meta. Mas, por ora, mantemos nosso teto de juros para 5,5%”, conclui o analista.
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