O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse nesta sexta-feira (10) para seu terceiro mandato, em uma cerimônia realizada em Caracas. O evento ocorreu sob forte esquema de segurança e em meio a protestos da oposição contra o regime chavista, acusando o atual presidente de ter fraudado as eleições.
Com a nova posse, Maduro poderá permanecer no poder até pelo menos 2031, o que o tornaria o presidente mais longevo da história venezuelana, superando figuras emblemáticas como o próprio padrinho político, Hugo Chávez, e Simón Bolívar.
No cargo desde 2013, Maduro foi declarado vencedor da eleição de julho de 2024 pela autoridade eleitoral venezuelana e pelo tribunal superior do país. No entanto, a legitimidade do pleito foi alvo de críticas, já que as atas detalhadas das apurações que confirmariam sua vitória não foram divulgadas publicamente.
Nicolás Maduro: continuidade contestada
A posse de Maduro reflete a continuidade de um regime que enfrenta duras críticas internacionais e a rejeição de parte significativa da oposição interna. A cerimônia marcou mais um capítulo na complexa história política da Venezuela, que segue dividida entre apoiadores do chavismo e setores que clamam por mudanças no sistema de governo.
Desde a vitória nas eleições, o governo Maduro se recusou a divulgar as atas e os boletins eleitorais das diferentes zonas de votação – visto internacionalmente como um sinal de que houve fraude.
Na quinta-feira (9), véspera da posse, uma das principais opositoras ao governo, Maria Corina Machado, chegou a ser detida após aparecer durante um protesto. Ela estava longe da vida pública há meses.
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