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Lula volta a falar em moeda comum para comércio exterior no Mercosul

Lula volta a falar em moeda comum para comércio exterior no Mercosul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a citar a possibilidade de criação de uma moeda comum do Mercosul para uso no comércio regional nesta terça-feira (4), durante a cerimônia em que o Brasil assumiu a presidência temporária do bloco econômico sul-americano nos próximos seis meses.

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“A adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação entre nossos países contribuirá para reduzir custos e facilitar ainda mais a convergência”, afirmou o presidente, deixando claro que se trata de “moeda de referência específica para o comércio regional, que não eliminará as respectivas moedas nacionais”.

O assunto vem sendo discutido desde o começo do ano. Lula tem insistido na necessidade de obter uma independência em relação ao dólar nas operações de comércio exterior que não envolvem os Estados Unidos. O país já acertou com a China o uso de moedas próprias a partir da criação de uma Cleaning House.

Nesta terça-feira (4), durante sua audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o futuro diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, foi questionado sobre o assunto e reforçou que as ideias não passam por substituir as moedas locais, como aconteceu com o euro, mas por buscar uma referência além do dólar. “É um outro momento do mundo”, defendeu Galípolo, que já escreveu um artigo sobre o tema em parceria com o hoje ministro da Fazenda, Fernando Haddad,

Em seu discurso de posse, Lula destacou a necessidade de o Mercosul chegar a um entendimento com a União Europeia para fechamento de um acordo bilateral, considerada uma prioridade para essa gestão do Brasil, e defendeu a união do bloco sul-americano. 

“Não temos alternativa que não seja a união. Frente à crise climática, é preciso atuar coordenadamente na proteção de nossos biomas e na transição ecológica justa. Diante das guerras que trazem destruição, sofrimento e empobrecimento, cumpre falar de paz. Em um mundo cada vez mais pautado pela competição geopolítica, nossa opção regional deve ser a cooperação e a solidariedade”, discursou Lula.

O mandato do Brasil à frente do Mercosul tem duração de seis meses, até dezembro.