Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
IPCA: EQI Asset projeta inflação de 7,9% para 2022

IPCA: EQI Asset projeta inflação de 7,9% para 2022

A EQI Asset reviu suas projeções para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. O motivo foi a divulgação do IPCA-15, que é uma prévia do índice oficial. Este desacelerou, em maio, para 0,59%.

“Revisamos nossas projeções de inflação para o Brasil na trajetória mensal dos próximos três a quatro meses. Isto influenciou nosso numero fechado para o ano. Estávamos inicialmente com projeção de 7,4% de IPCA para 2022 e agora subimos para 7,9%. O IPCA-15 que saiu essa semana trouxe algumas surpresas importantes do lado da parte de inflação de preços industriais e de serviços, mostrando uma resistência maior do que a gente imaginava. Então a desaceleração esperada, deve ser postergada e ficar para o segundo semestre. De qualquer maneira, esses números apontam uma trajetória um pouco melhor para a inflação no segundo semestre, e a gente mantém a nossa projeção de IPCA para o ano que vem, em 2023, em 4,6%”, comentou Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset.

IPCA-15 desacelera em maio

O IPCA-15 de maio foi de 0,59%. O índice que serve como prévia da inflação oficial do Brasil ficou abaixo do 1,73% registrado na parcial de abril, confirmando o cenário de recuo da pressão inflacionária no curto prazo. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (24) pelo IBGE.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,93% e, nos últimos 12 meses, de 12,20%. A variação ficou acima do esperado pelo mercado financeira, que estimava o índice em torno de 0,45%.

Inflação: IPCA-15 de maio foi de 0,59%; tabela traz gráficos com detalhamento do índice por classe de serviço

Publicidade
Publicidade

Para analistas do BTG Pactual (BPAC11), o índice acima das expectativas consensuais é decorrente, especialmente, de maiores pressões em Vestuário, Saúde e Despesas Pessoais (0,74% m/m). A aceleração no segmento de Saúde foi influenciada pelo reajuste nos preços dos medicamentos.

A perda de ímpeto do indicador em maio se deu, principalmente, por segmentos considerados voláteis, fora do núcleo de inflação, que sofreram fortes choques nos últimos meses.