Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Economia
Notícias
IBGE prevê safra recorde este ano

IBGE prevê safra recorde este ano

O agronegócio no Brasil continua muito bem. Segundo uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país deve ter uma safra recorde em 2023 nas produções da soja e do milho, com uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 302 milhões de toneladas. 

Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (08), pelo IBGE com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).

A estimativa é 14,7% ou 38,8 milhões de toneladas maior que a safra obtida em 2022, que foi de 263,2 milhões de toneladas. Ela também está 1,9% acima da projeção de dezembro de 2022. 

Em relação a área a ser colhida, o IBGE cita que ela foi de 75,8 milhões de hectares, o que representa um crescimento de 3,5% (2,6 milhões de hectares) em comparação ao ano de 2022. Em relação ao mês anterior, a área a ser colhida apresentou um crescimento de 537.459 hectares (0,7%).

O aumento forte de 14,7% em relação a 2022 deve-se ao fato de a soja ter tido quebra de safra no ano passado. Nesse início de 2023, há duas grandes surpresas: os recordes de produção da soja e do milho, devido a uma safra de verão muito boa e uma expectativa positiva para a 2ª safra, pois, com exceção do Rio Grande do Sul, onde as chuvas demoraram e tem estado abaixo da média, o clima nas demais Unidades da Federação tem ajudado as lavouras”, cita o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, em nota. 

Publicidade
Publicidade

Safra recorde em 2023: Soja e milho têm produções acima da média

A soja cresceu 23,4% em comparação ao ano de 2022. De acordo com o IBGE, isso ocorreu pelo desempenho mais fraco do ano passado por causa de problemas climáticos. A expectativa é que a oleaginosa atinja uma produção de 147,5 milhões de toneladas. 

Já o milho, a estimativa foi de 122,5 milhões de toneladas, (29,4 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 93,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). Dessa forma, o cereal representa uma alta de 11,2% em relação a 2022.

“A primeira safra do milho – plantio em setembro/outubro e colheita em janeiro/fevereiro – cresceu 15,8%, lembrando que no mesmo período houve perdas da safra em 2022. O destaque será a segunda safra que começa a ser plantada agora, depois da colheita da soja. Como o ano agrícola começou no tempo certo, a janela de plantio está grande, o que proporcionará maior segurança climática”, analisa Barradas.

Café também é destaque

Além da soja e do milho, o café também surpreendeu. A commodity teve uma alta de 5,7%, considerando as duas espécies (arábica e canephora), cuja produção somou 3,3 milhões de toneladas, ou 55,3 milhões de sacas de 60 kg.

A estimativa para a espécie arábica é de um crescimento de 13,7%, embora 2023 seja um ano de bienalidade negativa.

Era para cair a produção, mas há uma expansão de volume porque em 2022 houve queda, mesmo sendo um ano de bienalidade positiva.  Ou seja, houve uma inversão da bienalidade”, explica Barradas. Já a espécie canephora caiu 8,9%, sendo impactado pelos altos custos de produção”, completa o gerente.

Além disso, Barradas ressalta que as safras de arroz e feijão serão suficientes para abastecer o consumo interno.

  • Quer saber como a safra recorde em 2023 podem melhorar a rentabilidade dos seus investimentos? Preencha este formulário para um assessor da EQI Investimento entrar em contato.