O IBC-Br recua 0,50% em julho, informou o Banco Central nesta segunda-feira (15). O índice, considerado uma prévia do PIB, veio pior do que a expectativa do mercado, que projetava queda de 0,20%. Em junho, o indicador já havia registrado recuo de 0,10%, mostrando perda de fôlego na atividade econômica.
Esse resultado frustrou analistas e investidores, que aguardavam uma retração mais moderada. O desempenho reforça sinais de que a economia brasileira enfrenta dificuldades para manter o ritmo de crescimento, em meio a juros elevados e incertezas no cenário internacional.
Desempenho em relação ao ano anterior
Na comparação com julho de 2024, o IBC-Br apresentou alta de 1,15%. Apesar do crescimento, o número também ficou abaixo da mediana das projeções, que apontava avanço de 1,50%. Isso demonstra que, embora haja expansão em termos anuais, o ritmo continua abaixo do esperado pelo mercado.
O que o IBC-Br representa
O IBC-Br é um indicador calculado pelo Banco Central que busca antecipar tendências do Produto Interno Bruto (PIB). Ele considera dados de indústria, serviços, comércio e agropecuária, servindo como termômetro de curto prazo da atividade econômica.
No entanto, o índice não substitui o PIB oficial, calculado pelo IBGE, mas funciona como um sinalizador de tendências. Quando o IBC-Br recua, como aconteceu em julho, isso sugere menor dinamismo econômico, o que pode influenciar decisões de política monetária e expectativas do mercado financeiro.
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