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IBC-Br, prévia do PIB, tem queda de 0,55% em novembro

IBC-Br, prévia do PIB, tem queda de 0,55% em novembro

O IBC-Br de novembro, considerado a prévia para o cálculo do PIB (Produto Interno Bruto), teve queda de 0,55% em relação a outubro. A desaceleração ficou acima das estimativas do mercado, que projetavam na média uma queda de 0,2%.

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DAdos do IBC-Br de novembro
Fonte: Banco /Central

Os dados do IBC-Br de novembro foram divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Banco Central. Na comparação com novembro de 2021, o indicador teve alta de 1,65%, ante expectativa de 2,25%.

O IBC-Br, sigla para Índice de Atividade Econômica do Banco Central, usa a base de dados do Sistema de Contas Nacionais, a mesma adotada pelo IBGE para o cálculo do PIB, que é divulgado apenas a cada três meses, ao fim de cada trimestre. 

Nos meses em que não há anúncio do PIB, o IBC-Br serve como parâmetro e sinalizador de tendências. No Boletim Focus divulgado pelo BC na última segunda-feira, a estimativa média dos agentes do mercado para o crescimento do PIB estava em 3,03%.

Dados do IBGE também mostram redução da atividade

A desaceleração da atividade econômica em novembro já havia sido percebida também pelo IBGE, que mostrou queda nas vendas do varejo em 0,6% em relação a outubro, na Pesquisa Mensal de Comércio, e estabilidade no setor de serviços.

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Já o setor industrial teve retração de 0,5% verificada pelo IBGE. O Índice de Confiança calculado pela Confederação Nacional da Indústria, por sua vez, caiu abaixo dos 50 pontos pela primeira vez desde 2020, o que aponta para cautela e certo pessimismo dos empresários do setor.

Tá, e aí?Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset

O economista-chefe da EQI Asset. Stephan Kautz, explica que os dados confirmam o processo de desaceleração econômica visto no segundo semestre. “Além desse dado abaixo do esperado, houve uma revisão para baixo dos meses de setembro e outubro, o que mostra que o PIB do quarto trimestre deve ficar próximo de zero em relação ao trimestre anterior”, explica o analista.

Kautz diz ainda que, por ora, a EQI Asset mantém sua estimativa de PIB de 2023 para aumento de 1,5%. “Muito por conta do impulso fiscal dado pela PEC da Transição, e também pelo desempenho do setor agrícola, que deve ser bastante forte em 2023”, completou.

O economista, no entanto, diz que esse número pode ser mudado de acordo com o desempenho do agronegócio nos primeiros meses do ano. “É uma época em que os números do agro causam maior impacto. Se eles não forem suficientes para compensar as perdas de outros setores, então essa projeção pode ser revista”, conclui Kautz.

Ouça o comentário completo abaixo:

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