Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,40% em fevereiro, de 0,89% em janeiro. A expectativa do mercado era por leitura menor, de 0,2%. Em 12 meses, a alta é de 3,8% e, no ano, de 3,8%.

Diferentemente do PIB oficial divulgado pelo IBGE a cada três meses, o IBC-Br é divulgado todo mês, pelo Banco Central.
IBC-Br: PIB oficial teve alta de 0,2% no 4TRI24
O PIB oficial do Brasil registrou alta de 0,2% no quarto trimestre de 2024 (4TRI24) em relação ao trimestre anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo das projeções do mercado, que estimavam um avanço de 0,4%. No terceiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,7%, revisado de 0,9%.
Apesar da desaceleração no último trimestre, o PIB brasileiro acumulou um crescimento de 3,4% em 2024, totalizando R$ 11,7 trilhões. O setor de Serviços, que avançou 3,7%, e a Indústria, com crescimento de 3,3%, impulsionaram o resultado anual. No entanto, a Agropecuária teve queda de 3,2%, refletindo dificuldades climáticas e a retração na produção de soja (-4,6%) e milho (-12,5%).
Analisando o resultado, Stephan Kautz, economista-chefe da EQI Asset, descartou que a economia esteja entrando em uma espiral de desaceleração agressiva. “A gente continua achando que é uma desaceleração gradual, basicamente por ter tido alguns efeitos pontuais no quarto trimestre do ano passado, que não vão se repetir nesse início de 2025, e pelo fato também de que o agro deve ajudar bastante o resultado do PIB no primeiro trimestre de 2025”, afirma.
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