O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmaram que os mercados financeiros estão reagindo de maneira mais positiva do que o inicialmente previsto à crise recente. Haddad e Campos Neto participaram da reunião do G20, nos Estados Unidos. Ambos destacaram que as medidas adotadas pelo governo e pelo Banco Central foram cruciais para mitigar os impactos da turbulência econômica, resultando em uma resposta melhor do que a antecipada pelos analistas.
Haddad enfatizou que a confiança dos investidores tem sido restaurada gradualmente, à medida que políticas de ajuste fiscal e reformas estruturais começam a mostrar resultados. “Estamos vendo uma estabilização nos principais indicadores, e isso reflete o compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o crescimento sustentável”, afirmou o ministro.
Campos Neto, por sua vez, ressaltou a importância da política monetária implementada pelo Banco Central. Ele destacou que a gestão cuidadosa da taxa de juros e o controle da inflação têm sido fatores fundamentais para preservar a credibilidade da economia brasileira. “As expectativas de mercado mostram que a inflação está se aproximando da meta, o que é um sinal de que estamos no caminho certo”, disse Campos Neto.
Haddad e Campos Neto: otimismo com recuperação econômica
Apesar dos desafios, ambos os líderes econômicos mostraram otimismo em relação à recuperação econômica do país, apontando para o crescimento gradual da atividade econômica nos próximos trimestres. “Ainda há muito trabalho a ser feito, mas estamos confiantes de que o Brasil sairá desta crise mais forte”, concluiu Haddad.
Os mercados financeiros têm reagido com menor volatilidade, refletindo o efeito positivo das medidas adotadas.
Além do encontro de cúpula, o ministro da Fazenda realizou sua segunda reunião em menos de um mês com representantes da agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global). No fim de setembro, Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já haviam se encontrado com executivos da S&P e da Moody’s durante uma visita a Nova York.
Em dezembro do ano passado, a S&P Global elevou a nota de crédito soberano do Brasil, e, segundo Haddad, foi a própria agência que solicitou o encontro em Washington. Na reunião, o ministro apresentou projeções econômicas de médio e longo prazo para o Brasil, com o objetivo de reforçar a confiança nas perspectivas de crescimento do país.
No final do dia, Haddad participou de seu último compromisso nos Estados Unidos, um evento da Força-Tarefa de Mobilização Global contra as Mudanças Climáticas (TF-Clima), além de uma reunião restrita do Fundo Monetário Internacional (FMI) com ministros de Finanças, na qual foram discutidos cenários econômicos globais. O ministro da Fazenda e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, devem retornar ao Brasil nesta sexta-feira (25).
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