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Gleisi Hoffmann deve assumir Secretaria-Geral da Presidência

Gleisi Hoffmann deve assumir Secretaria-Geral da Presidência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu uma das mudanças em seu ministério: a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, deve assumir a Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo. A informação foi confirmada por fontes consultadas pela Reuters.

O cargo faz parte do grupo de ministros do Palácio do Planalto com acesso direto ao presidente. Apesar da decisão, o anúncio oficial deve ocorrer apenas em fevereiro, após as eleições das mesas da Câmara e do Senado. As mudanças visam ajustes políticos e administrativos para acomodar forças aliadas ao governo.

Segundo fontes, Gleisi Hoffmann manifestou interesse na Secretaria-Geral, responsável pela interlocução com movimentos sociais, ou no Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente comandado por Wellington Dias. Lula chegou a oferecer a ela o Ministério das Mulheres, mas a petista recusou.

Para assumir o ministério, Gleisi Hoffmann precisará deixar a presidência do PT. A transição deve ocorrer em julho, quando uma nova diretoria será eleita. Até lá, um membro da atual diretoria poderá assumir um mandato-tampão conforme o estatuto do partido.

Reforma ministerial em andamento

A reforma ministerial planejada por Lula ainda está em construção, mas há desafios a serem resolvidos. O presidente busca espaços no governo para Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente.

Lira tem interesse nos Ministérios da Saúde ou da Agricultura, o que pode afetar Carlos Fávaro (PSD), atual ministro da Agricultura.

Já Pacheco, que pode disputar o governo de Minas Gerais em 2026, deseja o Ministério da Justiça, mas a pasta hoje está com Ricardo Lewandowski, nome de confiança de Lula. Outra possibilidade seria realocá-lo para o Ministério de Minas e Energia, hoje sob comando de Alexandre Silveira, também do PSD.

Além disso, há disputas internas dentro do PSD por mais espaço no governo, já que a bancada do partido na Câmara considera o Ministério da Pesca insuficiente.

O formato final da reforma ministerial só deve ser definido após as eleições das mesas da Câmara e do Senado, previstas para o próximo fim de semana.

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